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“Dollface” é uma produção da Hulu que mistura as comédias românticas com um assunto de extrema importância: as amizades femininas. Depois de Jules e o seu namorado de longa data terminarem o seu relacionamento, a jovem decide que as melhores pessoas em quem se pode refugiar é nas suas amigas. Mas é nesta viagem de volta ao mundo de solteira que se apercebe de que, ao longo dos seus cinco anos de amor, negligenciou todas as amizades femininas e agora está sozinha.

"Acho Que Vais Gostar Disto" é uma rubrica do SAPO24 em que sugerimos o que ver, ler e ouvir.

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Para além de reatar a ligação com a sua melhor amiga da faculdade, Madison,  Jules embarca numa odisseia onde aprende um pouco mais sobre o chamado “girl code”, que a faz começar a valorizar os “girl gangs”. Pelo meio, e como não podia faltar em qualquer série deste género, vai cruzar-se com novas aventuras amorosas e perceber o quão tóxicas as expectativas podem ser no que toca a relações.

  • Caras e nomes conhecidos: Jules é interpretada por Kat Dennings (“Two Broke Girls”) e Madison por Brenda Song (cara conhecida da série juvenil “Hotel, Doce Hotel”). Para além disso, a série é produzida por Margot Robbie, que também faz a sua participação especial, e assistimos ainda à aparição inesperada de Macaulay Culkin (o conhecido “Sozinho em Casa”) num dos episódios.
  • Segunda temporada a caminho: Ainda que a série só tenha chegado à HBO Portugal neste verão, foi inicialmente lançada pela Hulu em novembro de 2019. “Dollface” foi tão bem recebida pelo público que, no início deste ano, foi renovada para uma segunda temporada.
Dollface Dollface
créditos: Rodrigo Mendes | MadreMedia

A Queen B está de volta

O repertório de álbuns visuais começou em 2013, com o homónimo “Beyoncé”. Seguiu-se o mítico “Lemonade” e agora, para completar a tríade, “Black is King”. O final desta semana ficou marcado pelo novo visual da Beyoncé, que saiu em exclusivo no serviço de streaming Disney+. Até que a plataforma chegue a Portugal, data que está marcada para o próximo mês de setembro, resta-nos ver e rever os clips e teasers partilhados na internet.

Mas, afinal, o que é que sabemos sobre o novo projeto da artista:

  • Numa altura em que tanto se fala sobre racismo, este é um projeto que vem exaltar o orgulho negro.
  • As primeiras pistas do álbum foram dadas há pouco mais de um mês, quando Beyoncé lançou a música “Black Parade”.
  • “Black is King” foi inspirado e acompanha o álbum “The Lion King: The Gift”, que conta com a participação da cantora.
  • O novo álbum conta com a participação especial de artistas como Jay-Z, Lupita Nyong’o, Kelly Rowland, Pharrell Williams e Naomi Campbell.
  • No meio de tantos nomes talentosos, quem parece roubar todas as atenções é Blue Ivy. A filha de Beyoncé e Jay-Z foi a estrela de um dos trailers divulgados.
  • Para os comuns mortais que não têm acesso (para já) a “Black is King”, Beyoncé disponibilizou o videoclipe da música “Already” no seu canal de YouTube.
I May Destroy You I May Destroy You
créditos: Rodrigo Mendes | MadreMedia

Não dizer “não” não é sinónimo de “sim”

Uma saída à noite que acaba numa manhã de pura amnésia pode ser um episódio recorrente na vida de um adolescente despreocupado que só se quer divertir. Mas esta história clássica que pode ser contada por muitos em tom de gozo é também a premissa de uma série que nos ensina muito sobre os perigos noturnos.

 “I May Destroy You” conta a história de Arabella, uma escritora londrina em busca de inspiração para o seu próximo livro. Numa noite em que as palavras teimavam em não sair para o teclado do computador, Arabella decide aceitar o convite de um amigo para ir sair à noite. Entre copos, drogas e pistas de dança, na manhã seguinte acorda sem se recordar dos acontecimentos da noite anterior.

À medida em que o tempo vai passando, e conforme vai perguntando informações a quem estava consigo, começa a ter flashbacks de episódios agressivos que ajudam a explicar as feridas com que acordou, sem se recordar do restante contexto. Aos poucos, Arabella vai-se apercebendo de que foi vítima de violência sexual, e está decidida a descobrir todos os detalhes.

“I May Destroy You” transforma-se assim numa série que discute temas como a violação, o consentimento e o abuso físico e psicológico. Fala sobre uma situação que, na realidade, está próxima de qualquer pessoa que saia à noite e não preste atenção àquilo que consome, ainda que isso nem sempre seja uma escolha sua. E, por último, mas não menos importante, coloca em cima da mesa a forma como os crimes sexuais são vistos e tratados pela sociedade.

  • A magia das poucas personagens: Normalmente, quanto menor for o universo de um filme, série ou livro, mais nos conseguimos inserir na história. É o que acontece com “I May Destroy You”, onde damos por nós a ver aquelas personagens interagir como se de o nosso grupo mais chegado de amigos se tratasse.
  • Michaela Coel: é a mente por detrás da série. A atriz, que interpreta (e tão bem) a personagem Arabella, é também a criadora da série. Sem grandes choros, dramas ou momentos de extrema tensão, Michaela dá vida à escritora londrina e transmite na perfeição a confusão em que está a sua cabeça perante o episódio traumático.
  • Onde ver: A série é um original HBO e já tem os primeiros 8 episódios disponíveis na plataforma.

Créditos Finais:

  • Uma conversa entre Obama’s: foi assim o primeiro episódio do podcast da ex-primeira-dama dos Estados Unidos. “The Michelle Obama Podcast” estreou no passado dia 29 no Spotify e, ao longo dos episódios, a anfitriã vai estar acompanhada de família, amigos e colegas para falar de vários temas.
  • O TikTok já não é só para pequenos vídeos: Para The Weeknd, a rede social vai ser palco de um concerto virtual já no próximo dia 7 de agosto. “The Weeknd Experience” vai ter como base o álbum mais recente do artista, After Hours, e pode ser acompanhado na conta oficial do TikTok (@tiktok).

Nota: Esta semana, a newsletter “Acho Que Vais Gostar Disto” chega num formato ligeiramente diferente.  Até setembro, as edições vão ser semanais, apenas à sexta-feira, mas mantemos a dose de recomendações de conteúdos.

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