A norte-americana Solange, que atua pelas 00:30, já na madrugada de sexta-feira, é o ‘grande’ nome do dia, até pelas críticas da imprensa especializada a “When I Get Home”, a mais recente gravação de estúdio, lançada em março.
O diretor do evento, José Barreiro, destacou à Lusa o espetáculo “muito especial e cuidado” da cantora de 32 anos, por ser um “estilo musical que não é muito programado nos festivais em Portugal”, como um dos pontos altos de um evento para o qual as expectativas estão “muito elevadas”.
Danny Brown, outro dos cabeças de cartaz do dia, promete animar o palco principal com o seu “Atrocity Exhibition”, de 2016, intitulado em homenagem à música homónima de Joy Division, mas também com possíveis amostras do próximo álbum “uknowhatimsayin?”, agendado para este ano.
O antigo vocalista dos Pulp, Jarvis Cocker, mostra no Porto o projeto JARV IS, enquanto o 20.º aniversário do álbum “Keep It Like a Secret” é o mote para o concerto dos Built to Spill, num dia que conta também com nomes emergentes como MorMor, Ama Lou ou o ‘rapper’ da Estónia Tommy Cash.
Depois de um hiato de dez anos, os Stereolab regressam aos concertos aproveitando também para relançar vários álbuns que os tornaram uma referência nos anos 90, pelas 23:20, numa noite que só termina depois das 03:00, com a produtora americana com ascendência sul-coreana Yaeji.
A abertura do festival, às 17:00, fica a cargo do cantor português Dino D’Santiago e do seu “Mundu Nôbu”, trabalho que o tornou no artista mais premiado dos Play – Prémios da Música Portuguesa, seguido por Mai Kino (17:30) e Allen Halloween (22:15), a fechar o lote de concertos lusos.
O festival volta a contar com a parceria dos transportes públicos para os espectadores chegarem ao recinto, com uma estratégia de “incentivar o público a não se deslocar por transportes próprios”, conforme explicou José Barreiro, reforçando a oferta de autocarros e do Metro do Porto.
A STCP terá “ligações especiais e reforço de linhas”, com uma viagem entre a Praça Cidade Salvador e os Aliados, no horário noturno e um reforço das linhas regulares que cobrem a zona, algumas delas prolongadas até junto do recinto, como é o caso dos autocarros 200, 203, 205, 500, 501 e 502, mas também o 1M e 205, durante a madrugada.
O NOS Primavera Sound termina no sábado e vai ainda receber nomes como J Balvin, Interpol, James Blake e Courtney Barnett na sexta-feira, ‘fechando’ com atuações de Erykah Badu, Jorge Ben Jor, Rosalía e Nina Kraviz.
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