A famosa fotografia da capa do álbum "Abbey Road" — que celebra 50 anos do seu lançamento no dia 26 de setembro — foi tirada do lado de fora dos estúdios londrinos que lhe dão o nome a 8 de agosto de 1969 pelo fotógrafo escocês Iain Macmillan.
A ideia surgiu de Paul McCartney e reza a história que a sessão durou dez minutos face à impaciência John Lennon — "estamos aqui para gravar, não para tirar fotos", terá dito.
No momento foram feitas seis imagens, tendo a que perdura na capa do disco sido escolhida pelo guitarrista dos Fab Four. O relógio marcava as 10h00 e o fotógrafo terá tido a ajuda de um polícia que controlou o trânsito de forma a que o registo fosse feito.
A imagem tornou-se num símbolo da cultura pop; a dita passadeira é uma atração turística para fãs da banda e turistas, que todos os dias reproduzem o momento naquela rua.
A fotografia também foi alvo de vários rumores e teorias da conspiração entre os beatlemaníacos. O principal dava a entender que Paul McCartney estaria morto, vítima de um acidente de carro em 1966. Isto porque surge descalço, o que em algumas culturas significa o fim da vida — McCartney explicou, mais tarde, que naquele dia fazia muito calor e que não aguentou ficar calçado —, fora de passo com os outros, de olhos fechados e com cigarro na mão direita, apesar de ser canhoto. O mito da morte era ainda justificado pela ideia de que representava uma procissão fúnebre, representando John Lennon um padre (por estar vestido de branco), Ringo Starr o agente funerário (por estar vestido de preto) e George Harrison o coveiro (por estar vestido de ganga).
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