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Dia 6 de julho
Parece que foi ontem que “Is This It” era apontado como o grande salvador do rock n' roll, o álbum que, numa era onde a batida hip-hop se superiorizou, voltava a fazer com que nos apaixonássemos por uma boa guitarrada. Os Strokes podem nunca mais ter conseguido replicar a energia dessa sua estreia mas, mais de 20 anos depois, ainda continua a valer – muito – a pena testemunhá-los ao vivo.
Stromae, em estreia absoluta em Portugal (cancelou a sua presença em 2015, por motivos de saúde) virá com o estatuto de valor seguro da pop europeia, com 'Alors On Dance' a ter feito as delícias de muitos, em 2009. Também em estreia, os Modest Mouse virão celebrar 30 anos de carreira com o seu indie rock poético, ao passo que os Fontaines D.C. – cuja sonoridade pós-punk indicia que preferiam ter nascido há 40 anos – não deverão deixar muita gente parada.
Os War On Drugs tentarão, através das suas guitarras, dar alguma cor e indolência ao pôr-do-sol. Destaque ainda para a eletrónica de Parov Stelar, Moullinex e Acid Arab, bem como para o fado de Cuca Roseta, que atuará não uma, mas duas vezes.
Dia 7 de julho
Depois de a termos visto deixar o Palco Heineken a rebentar pelas costuras, em 2010, Florence Welch terá agora, juntamente com os The Machine, o merecido estatuto de cabeça de cartaz. E com disco novo: o ótimo “Dance Fever”, lançado em maio. Igualmente oriundos do Reino Unido, os Alt-J regressam a um país que tão bem sempre os soube acolher com “The Dream”, o seu quarto trabalho de estúdio. Jorja Smith, compatriota de ambos e nome forte do R&B atual, não lançou qualquer LP desde a sua estreia (“Lost & Found”, 2018), mas a sua voz e as suas batidas deverão compensar esse facto.
A armada portuguesa estará em grande neste segundo dia: Dino D'Santiago, Branko + Batida, Os Quatro e Meia, Pedro Mafama, Fogo Fogo e Rita Vian são alguns dos nomes que elevarão bem alto a língua de Camões. Sem esquecer o bluesman Seasick Steve, Nilüfer Yanya, os Inhaler (que têm como vocalista Elijah Hewson, filho de Bono, dos U2) ou os Glass Animals.
Dia 8 de julho
O peso de mais de 40 anos de carreira não passa pelas pernas (ou pelos dedos) dos Metallica; não há álbum novo desde 2016, poderá estar um a caminho, mas o que é facto é que quem esgota um dos dias do festival para os testemunhar ao vivo uma vez mais não vai pela novidade, mas sim pelos clássicos: 'Master of Puppets', 'Enter Sandman', 'Seek & Destroy', 'One', 'Ride the Lightning'...
Com um primeiro disco que soa clássico, os Royal Blood terão como missão aquecer-lhes o palco, assim como AJ Tracey, que substituiu Stormzy no cartaz. M.I.A. é um regresso há muito aguardado a Portugal, e espera-se que não desaponte, incluindo 'Paper Planes' ou 'Galang' no alinhamento.
O rapper britânico Stormzy, que deveria atuar no palco NOS, cancelou "por motivos alheios à organização".
De volta aos palcos, os Três Tristes Tigres farão as delícias de quem acompanhou a música portuguesa dos anos 90. St. Vincent trará a sua própria guitarra (é uma das artistas favoritas de um tal de Kirk Hammett, dos Metallica), e o Palco Clubbing abanará ao ritmo do hip-hop tuga: Lon3r Johny, Lord XIV ou T-Rex passarão por ali.
Dia 9 de julho
Os tios mais velhos desse mesmo hip-hop são, muito provavelmente, o nome mais sonante de todo o festival – tendo em conta que este concerto os volta a juntar em palco, tendo em conta o impacto que tiveram no passado, tendo em conta as canções ('Outro Nível', 'Tás Na Boa', 'Re-Tratamento', 'Todagente'...). Sim, o último dia do NOS Alive será dos Da Weasel. Mas também dos Imagine Dragons e dos Two Door Cinema Club, que terão a tarefa inglória de suceder a um colosso português, e das Haim, que o antecederão. Caribou e os Parcels tomarão conta da pista de dança, cada qual à sua maneira, e Manel Cruz – agora a solo – volta a um lugar onde, com os Ornatos Violeta, já nos fez muito felizes. Phoebe Bridgers, uma das grandes cantautoras contemporâneas, promete deixar o Palco Heineken sem espaço para uma agulha sequer. Sem esquecer DJ Vibe, “pai” do techno português.
Os horários de todas as atuações podem ser consultados aqui.
Recinto e abertura de portas
Em relação a edições anteriores, não há alterações substanciais no recinto do festival na disposição dos sete palcos (NOS, Heineken, WTF Clubbig, Comédia, EDP Fado Café, Coreto e Pórtico). Mas ir à casa de banho no intervalo dos concertos poderá ficar mais fácil (ou com menos filas). Novidade este ano é a redistribuição dos pontos de acesso a casas de banho, com uma nova zona do lado direito do palco NOS.
As futuras "mamãs" e as pessoas com mobilidade condicionada (e os seus respetivos acompanhantes) voltam a ter um espaço dedicado. O acesso especial carece de inscrição prévia nesta plataforma online e o acesso é feito pela Porta FNAC.
Espalhados pelo recinto estão quatro zonas de restauração, vários pontos ATM e se ficar sem bateria no telemóvel tem onde o carregar (Ponto Carregamento de Telemóveis NOS e Stand EDP).
A abertura de portas é às 15h00.
O mapa interativo do recinto pode ser visto no site do festival. O tapete verde, uma das imagens deste festival, já está 'semeado' e a montagem prossegue a bom ritmo (tal pode ser atestado galeria abaixo).
Como chegar (e sair do recinto)
Nesta edição volta a haver reforço dos transportes públicos, prolongamento de horário dos comboios da CP e disponibilização de autocarros da Carris à saída do recinto, com destino a três pontos de estacionamento e transporte em Lisboa e Oeiras.
Comboios Urbanos de Lisboa – Linha de Cascais
- 7 de julho de 2022:
Algés –> C.Sodré: 2h15, 2h30, 2h45, 3h00, 3h30, 4h00
Algés –> Cascais: 2h15, 2h30, 2h45, 3h00, 3h30, 4h00
- 8, 9 e 10 de julho de 2022:
Algés –> C.Sodré: 2h15, 2h30, 2h45, 3h00, 3h30, 4h00, 4h30 e 5h15
Algés –> Cascais: 2h15, 2h30, 2h45, 3h00, 3h30, 4h00 e 4h30
Serviço noturno especial CARRIS
- Carreira J – Parque Autocarros (NOS Alive) » Cais do Sodré
- Percurso : Doca Pesca, Algés, R. de Pedrouços, Belém, R. da Junqueira, Av. 24 de Julho e Cais Sodré.
- Carreira K –Parque Autocarros (NOS Alive) » Marquês de Pombal
- Percurso: Doca Pesca, Av. D. Vasco da Gama, Av. das Descobertas, A5, Av. Duarte Pacheco Pereira e Marquês de Pombal
- Carreira L – Parque Autocarros (NOS Alive) » Estação Oriente
- Percurso: Doca Pesca, Algés, CRIL, Parque Campismo, Estação Benfica, Av. General Norton de Matos, Campo Grande, Av. Brasil, Av. Marechal Gomes da Costa, Av. Infante D. Henrique e Estação Oriente
Bilhetes e troca de pulseiras
Os passes de três e quatro dias já se encontram esgotados, assim como os bilhetes diários para os dias 8 e 9 de julho. Restam bilhetes para os dias 6 e 7 (69 euros) e o passe de dois dias para 6 e 7 de julho (136 euros).
Os bilhetes adquiridos para as edições de 2020 e 2021 "ficam automaticamente válidos para os dias de semana correspondentes do NOS Alive’22, que decorre nos dias 6, 7, 8 e 9 de julho de 2022".
É obrigatório trocar o passe (de 2, 3 ou 4 dias) por uma pulseira para ter acesso ao recinto ao longo dos quatro dias. Essa troca deverá ser feita no primeiro num de vários pontos de troca situados dentro do recinto.
A troca pode ser também feita no balão informações do Centro Comercial Alegro Alfragide a partir do dia 5 de julho e até ao dia 7 de julho de 2022.
Restrições
Não é permitida a entrada de vários s objetos/artigos no recinto. E a lista é longa:
- Armas de fogo/brancas
- Objetos perigosos (canivetes, qualquer tipo de arma, correntes, cintos e/ou pulseiras pontiagudos, etc.)
- Material explosivo e material pirotécnico
- Garrafas de plástico com tampa (permitida a entrada com 0,33 lt sem tampa; proibida garrafa 1,5lt)
- Latas e copos
- Bebidas, seringas e drogas
- Selfie sticks e masters rigidas
- Mensagens xenófobas ou de apelo à violência
- Lancheiras, caixas e recipientes
- Cadeiras de qualquer tipo e formato
- Correntes metálicas
- Lanternas, lasers e flashlights
- Capacetes
- Altifalantes, instrumentos musicais e gravadores de som
- Caixas com comida
- Máquinas fotográficas / filmar profissionais
- Animais
- Objetos de vidro (garrafas/ perfumes, etc.)
- Chapéu-de-chuva
- Qualquer objecto que possa ser arremessado
- Malas de viagem
De acordo com a organização, existe um bengaleiro fora do recinto, no Welcome Center, para os itens que não são permitidos dentro do festival. O serviço tem o custo de um euro.
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