O São Carlos, em Lisboa, vai ser o cenário da 26.ª edição do Operalia, de 27 de agosto e 02 de setembro, concurso ao qual se candidataram 40 cantores líricos, de 24 países, entre os quais os portugueses Rita Marques (soprano) e Luís Gomes (tenor), e a meio-soprano brasileira Josy Santos.
A Rússia é o país com o maior número de candidatos, seis, seguindo-se os Estados Unidos, com cinco, e a Itália e a China, com três cada.
Em comunicado, o TNSC, refere que este concurso tem vindo a descobrir “tem servido de rampa de lançamento para muitos talentos da nova geração”.
Entre os vencedores de anteriores edições contam-se Nina Stemme, Joyce DiDonato, Joseph Calleja, Ana María Martínez, Rolando Villazón, Arturo Chacón e Sonya Yoncheva.
Ao Operalia podem candidatar-se cantores líricos de todo o mundo, entre os 18 e os 32 anos, em todas as categorias vocais.
Os 40 finalistas deste ano são, maioritariamente, meio-sopranos e tenores, havendo dois baixos e dois baixos-barítonos e, os restantes, sopranos e barítonos.
Estes 40 finalistas vão ser ouvidos por um júri constituído por 13 profissionais, entre os quais Jonathan Friend, administrador artístico da Metropolitan Opera House, de Nova Iorque, Peter Katona, diretor da escolha de elencos da Royal Opera House, de Londres, e Joan Matabosch, diretor artístico do Teatro Real, de Madrid.
Do júri, presidido pelo tenor e maestro Plácido Domingo, como moderador não-votante, fazem também parte, entre outros, Patrick Dickie, diretor artístico do TNSC, Marta Domingo, encenadora, Jean-Louis Grinda, diretor geral da Opéra de Monte Carlo e dos Chorégies d’Orange, de França, e Ilias Tzempetonidis, diretor de seleção de elencos da Opéra National de Paris.
A primeira edição do Operalia, em 1993, realizou-se em Paris e, desde então, já se efetuou em Tóquio, Hamburgo, Budapeste, Milão, Moscovo, Pequim, Verona, Los Angeles, Cidade do México, Londres, Madrid e Guadalajara.
No ano passado, a Ópera de Astana, no Cazaquistão, foi o cenário da competição, da qual os vencedores foram a soprano romena Adela Zaharia e o tenor sul-afreicano Levy Sekgapane.
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