Pedro Penim, que exercia as funções de diretor artístico do teatro desde 2021, sucedendo a Tiago Rodrigues, foi escolhido para o cargo após concurso aberto a 19 de outubro, tendo sido designado para um mandato de quatro anos, com início a 1 de janeiro de 2024 e termo a 31 de dezembro de 2027.
Em comunicado hoje divulgado pelo Ministério da Cultura, o júri prevê uma “continuidade nos vetores de orientação do seu primeiro mandato como diretor artístico do TNDM II”, sublinhando que este “acrescenta densidade ao trabalho que vem desenvolvendo, comprometido com a promoção da excelência artística, a diversidade estética, o alargamento de públicos, a acessibilidade, a visibilização de grupos sub-representados e o aprofundamento da coesão territorial pela cultura”.
O júri, dirigido pelo presidente do conselho de administração do TNDM, Rui Catarino, foi composto também por Sofia Campos, Fátima Alçada, Gisela Casimiro e Serge Rangoni, e evidenciou também a “relevante experiência profissional de Pedro Penim em funções de direção artística, conjugada com o seu notável percurso enquanto criador teatral e conhecimento profundo do ecossistema cultural” como fatores importantes na decisão.
De acordo com a nota, foram apresentadas cinco candidaturas, sendo que duas passaram à fase final, e as entrevistas ocorreram no passado dia 5 de dezembro.
Segundo o Ministério da Cultura, este é o segundo concurso para as direções artísticas dos teatros nacionais em 2023, após o concurso para a direção artística do Teatro Nacional de São Carlos, concluído em junho.
Pedro Penim é licenciado em teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema, com mestrado em Gestão Cultural pelo ISCTE, tendo fundado em 1995 o coletivo Teatro Praga, sendo também fundador do espaço cultural Rua das Gaivotas6, em Lisboa, projeto que acolhe criações de novos artistas.
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