Hoje, em Lisboa, e no dia 12, no Pavilhão Multiusos de Guimarães, a cantora conta com as participações de Paulo de Carvalho, André Sardet e dos HMB.
"São três gerações diferentes em palco": Paulo de Carvalho, que de quem é fã “desde a meninice”, André Sardet, "que tem um estilo diferente" do seu, e os HMB, que estão nomeados para o prémio MTV Best Portuguese Act, este ano, disse a cantora à agência Lusa.
A cantora trabalhou, há dez anos, com o maestro tenente-coronel Élio Salsinha Murcho, “num concerto na base aérea de Sintra”, e à Força Aérea Portuguesa liga-lhe o facto de ser filha de um militar deste ramo das Forças Armadas, tendo até vivido na base das Lages, na ilha Terceira, de que guarda “boas recordações”.
“Foi no bar dos oficiais norte-americanos da base, que comecei a cantar, acompanhando-me ao piano”, recordou.
Do alinhamento, além de algumas surpresas que não quis revelar, Rita Guerra vai interpretar dois fados, “o momento mais esperado” pelo pai, tendo escolhido, do repertório de Amália Rodrigues, “Gaivota” e “Nem às paredes confesso”.
Constam ainda, entre outras, as canções “Brincando com o fogo”, mas conhecida como “Cavaleiro andante”, e também “Chegar a ti”, provavelmente “I thought you would leave your heart with me”, que “tem sido muito pedia pelos fãs, mas ainda estou a ver onde a vou encaixar”, e ainda “Secretamente”, e “Deixa-me sonhar”, com que venceu o Festival RTP da Canção em 2003.
Rita Guerra começou a cantar aos 16 anos e gravou o primeiro disco aos 23, foi cantora residente no Casino Estoril, durante mais de 20 anos, representou Portugal no Festival da Eurovisão, em 2003, com “Deixa-me sonhar”.
Este ano fez um resumo de carreira e editou o CD “No Meu Canto – O melhor de Rita Guerra”.
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