A digressão hoje anunciada conta com duas dezenas de concertos, já marcados até setembro de 2017, levando um repertório novo a cidades como Alcobaça, Vila Real, Braga, Castelo Branco, Porto e Lisboa.
"Pela primeira vez, a artista leva para a estrada um quarteto de cordas, com dois violinos, viola e violoncelo, ao qual se juntam Nuno Lucas, no baixo, e Rui Freire, na bateria", afirma a promotora.
"Her" é o quarto álbum de originais da cantora e foi gravado em Berlim, com produção de Victor Van Vugt. O disco assinala ainda a estreia de Rita Redshoes na escrita e interpretação de canções em português.
Em agosto, em declarações à agência Lusa em Berlim, Rita Redshoes descreveu "Her" como "um disco muito feminino".
"É provavelmente o disco onde, de forma mais confiante e clara, me ponho em perspetiva enquanto mulher na música, enquanto o que será ser mãe, porque não sou, o espaço da mulher e do homem, diferenças, o que se conjuga e o que não se conjuga. É um disco muito feminino, onde abordo o tema sob várias perspetivas e deixo imensas questões", disse.
Rita Redshoes esclareceu que, "mais do que uma crítica aos homens", o álbum surge como uma autorreflexão do papel da mulher e das diferenças, que "não são respeitadas no sentido emotivo, são catalogadas, são arrumadas".
"Há um lado feminista, não vou negar", disse a cantora, acrescentando que acredita "na capacidade de o ser humano aceitar as diferenças do outro, sejam elas raciais, religiosas ou de género".
"A igualdade é impossível, há imensas diferenças. Óbvio que já sofri isso na pele e deixo algumas perguntas para mim própria e para quem quiser ouvir a música e as letras", acrescentou.
"Her" junta-se aos álbuns "Life is a second of love" (2014), "Lights & Darks" (2010) e "Golden Era" (2008).
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