A exibição do filme em Nova Iorque está inserida num conjunto de atividades programadas pelo Arte Institute, no âmbito das comemorações do centenário de José Saramago (Azinhaga, Golegã, 16 de novembro de 1922 — Tías, Lanzarote, 18 de junho de 2010).
“A exibição deste filme é uma de muitas atividades no âmbito do Centenário de Saramago e é com muito gosto que voltamos ao MoMA, para celebrar José Saramago, com o filme de João Botelho, depois do difícil período da pandemia”, disse Ana Miranda, diretora do Arte Institute, uma organização sem fins lucrativos que promove a cultura e a arte de Portugal.
Já João Botelho considera “sempre importante para o cinema de autor poder estar em Nova Iorque, numa sala como o MoMA”.
“José Saramago escreveu romances notáveis, criou personagens inesquecíveis e tratou como ninguém a língua portuguesa, sim, essa que nos une a todos, a que nos faz Pátria, como inventou num admirável texto, Fernando Pessoa”, disse o realizador, citado num comunicado divulgado pelo Arte Institute.
“Eu que gosto muito do ‘Levantado do Chão’, do ‘Memorial’, do ‘Evangelho’, fico irremediavelmente atingido no cérebro e no coração por ‘O Ano da Morte de Ricardo Reis'”, acrescentou João Botelho, referindo-se a obras do Nobel da Literatura como “Memorial do Convento” e “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”.
O centenário de José Saramago assinala-se em 16 de novembro deste ano, efeméride que constitui uma oportunidade para várias homenagens ao Prémio Nobel de Literatura (1998), quer em Portugal, quer ao redor do mundo.
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