Em exibição até 03 de outubro, esta exposição, apresentada no mezanino da Biblioteca de Serralves, reúne uma seleção de obras de Jorge Molder, de 74 anos, feita a partir de um conjunto mais vasto existente no acervo de Serralves.
Em comunicado, a Fundação de Serralves explicou que são apresentadas fotografias das séries “T.V.” (1995), “La Reine vous salue” (2001), “Tangram” (2004/08), “Call for Papers” (2013) e “Zizi” (2013).
“O trabalho de Molder é conhecido sobretudo pelas suas fotografias a preto e branco, em que o artista se autofotografa (apenas o rosto, corpo inteiro ou as mãos) vestindo habitualmente fato escuro e camisa branca, ideia que é contrariada pelas duas séries mais recentes”, sublinhou.
As referências provenientes da literatura, do cinema, da música ou da história da arte, bem como o quotidiano, vida e a sua natureza incerta e imprevisível são fundamentais na sua obra, na medida em que podem constituir o ponto a partir do qual se pode derivar e construir algo, explica a apresentação da exposição, em Serralves.
Neste sentido, e pelo facto de a exposição ter lugar na biblioteca, a mostra é complementada com um conjunto de referências bibliográficas “importantes” para o artista, disponíveis para consulta e com a apresentação de alguns dos seus livros e catálogos de exposições.
Além desta mostra, Serralves retomas as exposições de Louise Bourgeois, R.H. Quaytman e Nalini Malani, três “referências incontornáveis” da arte contemporânea universal, e de Korakrit Arunanondchai e Hugo Canoilas, que se apresentam com linguagens e abordagens inovadoras.
Já a Casa do Cinema Manoel de Oliveira reabre com a exposição Manoel Oliveira Fotógrafo, que dá a conhecer uma faceta até agora desconhecida do cineasta, e com a exposição permanente Manoel de Oliveira, que se organiza em torno de renovadas leituras sobre a obra e espólio do cineasta.
No parque, onde a exposição “A Floresta”, no Lagar da Quinta, abre de novo ao público, será também possível usufruir de diversas obras de arte em espaço aberto, como as integrantes das exposições de Louise Bourgeois e de Olafur Eliasson, e as esculturas da Coleção de Serralves ali instaladas em permanência, de autoria de Anish Kapoor, Richard Serra, Alberto Carneiro e Ângelo de Sousa.
A partir de segunda-feira volta a ser possível visitar museus, monumentos, palácios e sítios arqueológicos ou similares, nacionais, regionais e municipais, públicos ou privados, bem como galerias de arte e salas de exposições.
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