Os concertos "Música pra ti", que nesta edição decorrem sob o tema “Música na cidade”, duram meia hora e no final o público pode fazer perguntas aos músicos.
“A ideia surgiu da necessidade de criar um espaço musical em que pudéssemos aproximar músicos que estão a fazer o seu trabalho para um público adulto de um público mais novo”, explicou a coordenadora da Fábrica das Artes do CCB, Madalena Wallenstein, em declarações à agência Lusa.
As edições anteriores foram dedicadas ao jazz, à música erudita, à música do mundo e à eletrónica, sendo desta vez dedicada à “música que se está a passar na cidade de Lisboa".
Os concertos decorrem entre novembro e maio, estando o primeiro marcado para sábado com o ‘rapper’ Sir Scratch.
A 27 de janeiro será a vez de Matilde Campilho dizer poesia ao ritmo do Stereossauro, um “desafio” lançado à poetisa e ao DJ, “que não se conhecem”, por Madalena Wallenstein.
A 17 de março atua Alexandre Francisco Diaphra (Biru), “que faz spoken word”. “Tem um trabalho incrível e já fez várias coisas connosco para jovens”, referiu a coordenadora da Fábrica das Artes.
Para 12 de maio, está marcado o miniconcerto do Conjunto Cuca Monga, que reúne elementos dos Capitão Fausto, Modernos, BISPO, El Salvador e Ganso, “bandas de rock em grande expansão”. Em palco estarão “11 músicos, que vão tocar pelo menos uma música de cada um dos agrupamentos”.
Nos miniconcertos irão tocar, cantar ou dizer “repertório deles, que naturalmente é selecionado em função do público mais novo”.
“Colocar estes músicos no lugar de um espectador criança, compreender que nessa meia hora tem que haver uma espécie de picos de surpresa, de contraste, de uma narrativa do espetáculo que vai evoluindo de forma a prender o público”, disse Madalena Wallenstein.
Os miniconcertos, que são pagos, decorrem sempre às 18:00 na sala Luís de Freitas Branco do CCB. Apesar de serem programados a pensar nas crianças, com mais de seis anos, e jovens os miniconcertos “Música para ti” são abertos a adultos.
Comentários