“Touch me not”, uma coprodução entre a Roménia, Alemanha, República Checa, Bulgária e França, foi ainda distinguido com o Prémio para a melhor primeira obra, numa cerimónia que decorreu hoje em Berlim, capital da Alemanha.
O júri internacional da Berlinale, presidido pelo realizador alemão Tom Tykwer, atribuiu ainda o Urso de Prata de melhor atriz a Ana Brun, pelo papel que interpreta em “Las Herderas”, de Marcelo Martinessi, e o de melhor ator a Anthony Bajon, por “La Prière”, de Cédric Khan.
O Grande Prémio do Júri foi para “Twarz (Mug)”, de Malgorzata Szumowska.
O Urso de Ouro para melhor curta-metragem foi atribuído a “The Men Behind the Wall”, de Ines Moldavsky.
Na competição de curtas-metragens estavam três filmes portugueses: "Madness", de João Viana, "Onde o verão vai (episódios da juventude)", de David Pinheiro Vicente, e "Russa", de João Salaviza e Ricardo Alves Jr..
João Viana teve uma dupla presença no festival, já que a longa-metragem "Our madness" foi exibida no programa "Fórum", juntamente com "A Árvore", de André Gil Mata, e "Mariphasa", de Sandro Aguilar.
A série policial "Sul", de Edgar Medina e Guilherme Mendonça, com realização de Ivo M. Ferreira, foi apresentada no mercado de coproduções.
No programa paralelo Berlinale Talents esteve o realizador André Santos e, no "Project Labs", este cineasta apresentou o projeto do documentário "Na Floresta" (título provisório), coassinado com Marco Leão.
Nos últimos seis anos, o Urso de Ouro de melhor curta-metragem foi atribuído três vezes ao cinema português, a Leonor Teles, João Salaviza e Diogo Costa Amarante.
A diretora do Doclisboa, Cíntia Gil, esteve no júri de documentário e Diogo Costa Amarante no de curtas-metragens.
A 68.ª edição do Festival de Cinema de Berlim, com mais de 300 filmes selecionados, iniciou-se a 15 de fevereiro e termina no domingo.
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