António Costa falava aos jornalistas na Fundação Calouste Gulbenkian, tendo ao seu lado Marcelo Rebelo de Sousa, quando entrava para a sessão que hoje assinala o centenário do nascimento do fundador e primeiro líder do PS, Mário Soares.
Na passada quarta-feira, o Presidente da República referiu-se aos oito anos de coabitação com o anterior primeiro-ministro, António Costa, como um tempo que, “comparado com o que vinha por aí”, será recordado como de “felicidade relativa”.
“Dizia muitas vezes a um governante com o qual partilhei quase oito anos e meio de experiência inesquecível: um dia reconhecerá que éramos felizes e não sabíamos. Era tudo relativo, era uma felicidade relativa, mas, comparado com o que vinha por aí, era uma felicidade”, considerou Marcelo Rebelo de Sousa.
Interrogado sobre estas palavras proferidas pelo chefe de Estado, António Costa respondeu com poucas palavras: “Eu tendo a ser feliz, sempre”.
Depois, questionado como está a encarar as novas funções de presidente do Conselho Europeu, o anterior primeiro-ministro voltou a responder de forma telegráfica: “Bem, para já”.
Além de Marcelo Rebelo de Sousa e de António Costa, na sessão comemorativa do centenário dos cem anos de Mário Soares, estão presentes o antigo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva e o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.
Na sessão, que será encerrada por Marcelo Rebelo de Sousa, discursam o Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, António Costa, João Soares, filho de Mário Soares, assim como o antigo dirigente social-democrata José Pacheco Pereira.
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