“Em boa hora era o Governo ter resolvido o problema do aeroporto nos sete anos que já leva de exercício de mandato. Isso é que era boa hora se tivesse sido aproveitada para isso”, respondeu aos jornalistas Luís Montenegro, quando questionado se a crise do aeroporto de Lisboa tinha vindo em boa hora uma vez que aconteceu dias antes do 40.º Congresso Nacional do PSD, que começa hoje no Porto.

O presidente eleito do PSD criticou o “arranque absolutamente desastrado do Governo” que “se apresenta três meses depois da tomada de posse na sequência das eleições legislativas completamente em fim de ciclo”.

“Está a começar um ciclo e parece que já está no fim”, lamentou.

Transição da liderança foi foi feita “à moda dos homens bons”

O presidente eleito do PSD, Luis Montenegro, mostrou-se satisfeito com a transição da liderança do partido, considerando que foi feita “à moda dos homens bons, sem nenhuma perturbação”.

Questionado sobre como correu a passagem da pasta da liderança da atual direção, presidida por Rui Rio, que se despede hoje do cargo de presidente do PSD, Luís Montenegro assegurou que “as coisas foram feitas com toda a tranquilidade, toda a normalidade”.

“Eu disse, na noite das eleições, que nós iríamos tratar dos assuntos internos do PSD e da vida interna do nosso partido à moda dos homens bons, falando uns com os outros, foi isso que fizemos, não houve nenhuma perturbação”, garantiu.

Sobre a mudança na liderança do grupo parlamentar do PSD na Assembleia da República, Montenegro disse que não fez nenhuma alteração.

“Eu não fiz alteração nenhuma. O grupo parlamentar tem eleições marcadas, nós vamos aguardar que as candidaturas se apresentem e os deputados, que são quem têm a capacidade de decisão, possam decidir”, referiu.

A reunião magna do PSD tinha arranque marcado para as 21:00 e terá o primeiro momento forte no discurso de despedida do ainda presidente, Rui Rio, que deverá fazer um balanço dos quatro anos e meio de liderança do partido.

Logo em seguida, o congresso ouvirá a primeira intervenção de fundo do presidente eleito, Luís Montenegro, que, tradicionalmente, é focada na apresentação da proposta de estratégia global, intitulada “Acreditar”.

A moção contém compromissos como o lançamento do Movimento Acreditar, uma espécie de estados gerais para elaborar o programa eleitoral até 2024, e define o posicionamento do PSD como partido líder de todo o espaço não-socialista, sem afastar em absoluto a possibilidade de entendimentos futuros com o Chega.

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