Em comunicado, o Ministério da Administração Interna, precisa os dados provisórios até 30 de setembro – último dia do período de maior empenhamento do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (Nível IV).

Os dados indicam um total de 26.838 hectares de área ardida, o que corresponde a menos 72% relativamente à média anual (96.950 hectares) do período 2011-2021 entre janeiro e setembro.

Segundo a nota, houve uma tendência constante de descida do numero de incêndios e de área ardida nos últimos quatros anos, com 7.253 incêndios em 2021 (26.838 hectares), 8.711 em 2020 (65.104 hectares), 10.014 em 2019 (41.297) e 10.343 incêndios em 2018 (40.639).

Entre 2018 e 2021 registaram-se quatro dos cinco melhores anos da década no que diz respeito ao número de ocorrências e quatro dos seis melhores anos da década no que concerne ao total de área ardida.

Quanto à dimensão dos incêndios rurais registados em 2021, o MAI sublinha que 82% tiveram uma área ardida inferior a um hectare, em 31 ocorrências a área ardida foi igual ou superior a 100 hectares e apenas se registaram dois fogos com área ardida igual ou superior a 1.000 hectares.

Já a percentagem de incêndios dominados no ataque inicial (primeiros 90 minutos da ocorrência) ultrapassa os 92%, o que, segundo o MAI, “demonstra a adequação do DECIR e o trabalho de todos os agentes de proteção civil envolvidos no combate aos incêndios rurais”.

O período de maior empenhamento de meios (Nível IV), que decorreu entre 1 de julho e 30 de setembro, contou com 12.058 operacionais, 2.795 equipas, 2.656 veículos e 60 meios aéreos.