Tal como em 2017, ano das anteriores autárquicas, o PS elegeu 10 presidentes de câmara no distrito de Lisboa no domingo, segundo os resultados provisórios publicados pelo Ministério da Administração Interna, porque perdeu as eleições na maior cidade do país, que governava há 14 anos consecutivos, mas conquistou Loures à CDU (PCP/PEV).

Os socialistas mantiveram a liderança em nove municípios do distrito: Alenquer, Amadora, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Sintra, Torres Vedras, Vila Franca de Xira, Lourinhã e Odivelas.

Em seis das câmaras que ganhou, o PS teve maioria absoluta (Alenquer, Azambuja, Arruda dos Vinhos, Torres Vedras, Lourinhã e Odivelas).

Em Sintra, onde Basílio Horta foi eleito para mais um mandato, o PS perdeu a maioria que tinha no executivo, ao conseguir cinco mandatos dos 11 possíveis.

A coligação PSD/CDS-PP/Aliança/MPT/PPM obteve quatro mandatos em Sintra, o Chega - que se estreou no domingo em autárquicas - conseguiu um mandato e a CDU outro.

Já o PSD elegeu quatro presidentes de câmara no distrito de Lisboa, dois deles em coligações com outros partidos.

Foi este o caso de Lisboa, onde Carlos Moedas foi eleito numa coligação que juntou PSD, CDS-PP, Aliança, MPT e PPM, e de Carlos Carreiras (PSD/CDS-PP), que conquistou o seu terceiro mandato em Cascais.

As outras duas câmaras em que o PSD ganhou foram Cadaval e Mafra, concelhos que já governava.

Em Cascais, Cadaval e Mafra estas vitórias foram com maioria absoluta nos executivos municipais, mas em Lisboa a candidatura de Carlos Moedas obteve sete mandatos, o mesmo número do que o PS, que recandidatou Fernando Medina.

Carlos Moedas foi eleito presidente da Câmara de Lisboa com 34,25% dos votos, contra 33,30% de Fernando Medina, numa diferença de cerca de 2.300 votos entre os dois.

Para o executivo da cidade de Lisboa entraram também dois vereadores da CDU e um do Bloco de Esquerda, tal como aconteceu em 2017.

No domingo, a CDU passou a ter apenas uma câmara no distrito de Lisboa, Sobral de Monte Agraço, que já governava e onde manteve a maioria absoluta no executivo, ao conseguir três mandatos (os outros dois foram distribuídos por PS e por PSD/CDS-PP).

Os comunistas perderam Loures, onde se recandidatou Bernardino Soares, mas obtiveram o mesmo número de mandatos do que o PS (quatro cada). O PSD ficou com dois mandatos neste concelho e o Chega conquistou aqui um vereador.

Como em 2017, em Oeiras voltou a vencer, com maioria absoluta, um movimento de independentes liderado por Isaltino Morais, antigo autarca e ministro do PSD, que conseguiu 50,86% dos votos, correspondentes a oito mandatos, mais dois do que os que já tinha.

O PS venceu as eleições autárquicas no distrito de Lisboa com 10 das 16 câmaras e 32,62% dos votos, segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna.

Depois do PS, cujo parcial inclui as coligações com o Livre (Lisboa e Cascais) e o PAN (Cascais), o segundo mais votado foi o PSD, com 27,99%, que liderou diversas coligações com diferentes partidos (CDS-PP, Aliança, MPT, PPM, PDR e RIR) a nível distrital e conquistou quatro câmaras municipais (Cadaval, Cascais, Lisboa e Mafra).

Em terceiro lugar no distrito de Lisboa ficou o PCP-PEV, com uma câmara municipal (Sobral de Monte Agraço) e 11,29% dos votos. A outra câmara foi conquistada pelo movimento independente liderado por Isaltino Morais, em Oeiras, com maioria absoluta.

As restantes maiorias absolutas foram conquistadas pelo PS (seis), pelo PSD (duas), pela CDU (uma) e por uma coligação formada por PSD e CDS-PP (uma).

Nas eleições de domingo, votaram 47,25% dos 1.928.996 de eleitores inscritos no distrito de Lisboa, que votaram para eleger um total de 152 mandatos.

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