Na assinatura do acordo da coligação autárquica PSD/CDS-PP/Aliança/MPT/PPM para a Câmara de Almada, encabeçada pelo social-democrata Nuno Matias, Rio voltou a frisar a importância que as próximas autárquicas assumem para o país e para o PSD, que tem vindo a descer em votos e eleitos nos últimos três sufrágios locais.

“É absolutamente impensável continuar a perder, aquilo que é pensável é começar a subir e não subir pouco, é subir bastante”, defendeu.

Outro dos objetivos de Rio para as autárquicas de setembro/outubro passam também por contas certas no final da campanha: “Chegar ao fim da campanha eleitoral com o mínimo de défice possível e só não digo com défice cerro ou superavit zero porque, com a lei em vigor, é praticamente impossível”, afirmou.

O líder do PSD desvalorizou, por outro lado, as polémicas à volta de alguns candidatos autárquicos do partido, dizendo que até são “propaganda”, e estranhou que os comentadores não ao PS pelos seus nomes, como lhe perguntavam a ele em janeiro ou fevereiro.

“O PS também não tinha [candidatos], mas eu é que estava mal (…) Então os comentadores agora questionam ‘cadê os candidatos do PS’? Não, questionam é as escolhas do PSD aqui e ali para tentar arranjar polémicas, mas se calhar isso até é bom, estão-nos a fazer propaganda e publicidade e se calhar isso vai-se refletir no resultado”, afirmou.

Em Almada, Rio considerou que o partido escolheu “o melhor candidato à sua disposição”, realçando que Nuno Matias até poderia ter regressado ao parlamento, mas preferiu manter a sua vereação na cidade.

“Estou convencido que temos fortíssimas hipótese de ganhar a Câmara de Almada, mas se não ganharmos cumprimos a nossa obrigação”, afirmou Rui Rio.

Também presente na assinatura do acordo da coligação Almada Desenvolvida (AD), que decorreu no Convento dos Capuchos, na Costa da Caparica, Francisco Rodrigues dos Santos manifestou igualmente ambição de vitória nesta autarquia tradicionalmente comunista e que só nos últimos quatro anos foi governada pelo PS.

“Estou muito feliz com a nomenclatura desta coligação: AD. Os ventos da mudança já vão correndo um pouco por todo o país”, afirmou, defendendo que as autárquicas devem constituir “um momento de viragem” no país.

Rodrigues dos Santos invocou a vitória recente de Isabel Ayuso, do PP, em Madrid, para parafrasear o seu lema.

“Comunismo ou liberdade. Creio que essa é a pergunta que devemos fazer em Almada, queremos comunismo ou queremos liberdade?”, questionou. Para o líder do CDS-PP, o “centro-direita tem de se robustecer, tem de ganhar genica e construir uma dinâmica de baixo para cima”. “Precisamos dessa força motriz do poder local para começar a derrubar o socialismo a nível nacional”, apelou.

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