José Manuel Bolieiro, que no âmbito da visita estatutária do Governo dos Açores à ilha das Flores visitou na quinta-feira o porto, disse que a partir dessa data “vai ser possível ter o molhe cais do lado sul perfeitamente disponível para que haja a atracagem e o abastecimento regular”.

Bolieiro frisou que “a previsão de instalar toda a capacidade instalada aqui (porto de recreio, porto de pescas, o molhe de proteção) seja em 2028”.

O Governo Regional está a trabalhar entretanto na possibilidade de “abrir um concurso público e ter, no final de 2023, feita a adjudicação da restante obra”, acrescentou.

“Tratam-se de valências que, e bem , foram sugeridas e adotadas nesta obra”, disse o líder do executivo, que frisou que “não há nesta fase derrapagens de prazo e financeiras” na obra, apesar das condicionantes impostas pelo mau tempo.

Questionado sobre os valores a assegurar pelo Governo dos Açores, o Governo da República e a União Europeia em função do orçamento total da obra, o líder do executivo referiu que isso será “organizado com a empresa Portos dos Açores, através de contratos-programas e contando, desde a primeira hora, com a solidariedade do Estado português, para receber as verbas necessárias para o que está projetado”, no valor de 196 milhões de euros.

Boleiro referiu que teve a “oportunidade de articular isso com o primeiro-ministro e seu gabinete”, ou seja as verbas “até ao limite que estava determinado”.

Em outubro de 2019, a passagem do furação Lorenzo pelo arquipélago dos Açores provocou danos significativos no porto das Lajes das Flores, sendo que o molhe ficou destruído, bem como uma série de edifícios, a par de embarcações e contentores que não resistiram à força do mar.

O Governo da República referiu na altura que iria transferir 198 milhões de euros para os Açores para ajudar a financiar a recuperação dos prejuízos do furação Lorenzo.

Também na quinta-feira, na reunião do Conselho de Ilha, a Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas anunciou que, na reunião do Conselho do Governo, realizada em Santa Cruz, foi decidido avançar com o concurso público do Porto das Poças, orçado em 6,6 milhões de euros e com 24 meses de execução.

O Porto das Poças de Santa Cruz, obra considerado “estruturante para a ilha”, constitui outras das preocupações dos conselheiros, que destacam a “importância de valorizar neste empreendimento a área das pescas, do turismo e do transporte de passageiros”.

O Conselho de Ilha pretendia saber “se o projeto estava concluído, quando vai ser lançado a concurso e iniciadas as obras”.

Hoje, o Governo dos Açores terá uma reunião com o presidente da Câmara Municipal das Lajes e vereadores, bem como uma visita à Escola Básica e Secundária das Flores.

De acordo com o Estatuto Político e Administrativo dos Açores, o Governo Regional deve visitar pela menos uma vez no ano as ilhas sem secretarias regionais, que são seis.

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