As 92 casas serão as primeiras a serem construídas de um total de 691, previstas até 2026, para “fazer face” às carências habitacionais no concelho de Oeiras, sendo financiadas ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em comunicado, a Câmara Municipal de Oeiras, no distrito de Lisboa, refere que o início do processo será oficializado na quinta-feira com a assinatura dos três primeiros contratos de financiamento entre o município e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

A cerimónia contará com a presença da secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, e da presidente do conselho diretivo do IHRU, Isabel Dias.

Os três contratos, que representam um investimento global de 19,2 milhões de euros, terão uma comparticipação do PRR estimada em 15,8 milhões e preveem a construção de 92 casas, distribuídas por três edifícios, que estarão concluídos até 2024.

“Os empreendimentos inserem-se nos Novos Programas de Habitação que assumem uma resposta efetiva às carências identificadas no Plano Municipal de Habitação de Oeiras 20|30. São respostas destinadas aos vários públicos que se encontram em situação de carência habitacional. Respostas para a população adulta, em idade ativa, jovens e seniores e que vão privilegiar de um regime de arrendamento apoiado”, justifica a autarquia.

No total, está prevista a construção no município de Oeiras de 691 fogos até 2026, num total de 12 empreendimentos distribuídos por quatro freguesias, representando um investimento global de 120 milhões de euros, com um financiamento estimado em 115 milhões.

“É um facto que as carências habitacionais presentes hoje no concelho de Oeiras, somadas às que se estimam vir a aparecer num futuro próximo, fruto do período pós pandémico que atravessamos e dos impactos de magnitude ainda incerta, resultante dos novos conflitos na Europa e da consequente reorganização geopolítica, para além de fazer repensar na alteração do paradigma do habitar, não se esgotam num curto período”, lê-se ainda na nota.