Stewart Rhodes, de 56 anos, e 10 outros membros deste grupo de extrema-direita foram indiciados na quarta-feira por “insurreição”, disse o Departamento de Justiça, num comunicado.

Esta é a acusação mais grave até ao momento contra os participantes no ataque à sede do Congresso, em 06 de janeiro de 2021, quando o Senado validava a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais.

Nove dos membros do Oath Keepers já tinham sido detidos e acusados por conspiração criminosa para interferir num processo oficial ou por violência, o que inclui o reconhecimento de algum grau de coordenação.

O líder do grupo, acusado de “insurreição”, enfrenta a possibilidade de ser condenado por um crime punível com 20 anos de prisão.

De acordo com a acusação, Stewart Rhodes “associou-se” a alguns dos seus co-réus “com o objetivo de impedir a transferência pacífica do poder”, em particular “através da violência”.

“Eles organizaram o transporte de pessoas de todo o país até Washington, muniram-se de todo o tipo de armas, vestiram-se com equipamento de combate e estavam prontos para responder aos apelos às armas de Rhodes”, segundo a acusação.

No momento do ataque, Stewart Rhodes, um ex-soldado que fundou os Oath Keepers em 2009, estava perto do Capitólio, mas não ficou claro, na investigação, se ele chegou a entrar no edifício.

Além de Rhodes, a polícia deteve hoje, no Arizona, outro membro deste grupo radical, Edward Vallejo, de 63 anos.