Através de uma publicação na rede social Facebook, o líder centrista indica o slogan da sua campanha “Confiança no Futuro” e defende que “o futuro faz-se de novas ideias, de protagonistas que refresquem” a “direita, com um único propósito, servir Portugal”.

“Motiva-me continuar a reerguer o partido, a partir das bases, com gente com ligação ao mundo real e a abrir-lhe um caminho de viabilidade”, refere.

Apontando que a sua “proposta nunca foi, nem nunca será, um regresso ao passado”, o candidato recusa “olhar para trás”, pois quer “olhar em frente com ambição e com confiança”.

“Não é o tempo de recuar, nem de insistir nos erros do passado. As pessoas anseiam por frescura, por inovação, por mudança. A política hoje faz-se a cores, já não se faz a preto e branco”, defende Francisco Rodrigues dos Santos.

O líder refere que passou o mandato, desde janeiro de 2020, “a reconstruir” o partido, “depois dos piores resultados de sempre em eleições europeias e legislativas, com uma dívida proibitiva às costas e com dois novos partidos a concorrer” com o CDS-PP.

Defendendo que a estratégia seguida “até aqui mostrou-se certa e deu frutos”, o presidente salienta que está “a equilibrar as contas do partido” e a aumentar o “número de militantes e de autarcas eleitos”.

O recandidato à presidência do CDS-PP salienta que a marca da sua liderança “tem sido o reforço do poder do CDS-PP na governação”, apontando que o partido integra atualmente os executivos regionais da Madeira e Açores e os centristas governam “sozinhos ou em coligação cerca de 50 câmaras municipais, mais do dobro” face a 2017.

“Só falta levar a marca deste Partido Popular ao governo de Portugal e mostrar que o país só ficará melhor com mais CDS. Para consolidar este caminho precisamos de continuar a renovação do nosso partido e ter Confiança no Futuro!”, frisa também.

Francisco Rodrigues dos Santos afirma ter “um rumo, com pessoas e ideias, onde cada um pode ascender pelo seu mérito” e onde “o esforço e o trabalho de cada um é valorizado e valem mais do que os apelidos e os egos pessoais”.

“Por isso, não estou interessado em distribuir o trabalho de reconstrução recente do nosso partido por um pequeno grupo. Comigo o CDS será um Partido Popular, de todos. Não será nunca um partido de um grupo”, aponta.

Na ótica do recandidato, “agora é o momento certo” para preparar as eleições legislativas, o que passa por “unir o partido em torno” da sua liderança, para derrotar “a esquerda no Governo do país e permitir ao Partido Popular ser alternativa de governo”.

“Não me lembrei agora, num momento que para alguns é agora mais propício, de me disponibilizar para servir o partido. É pois meu dever colocar-me à disposição dos militantes do meu partido para mostrar a minha confiança no futuro e continuar a liderar o CDS-Partido Popular”, indica.

Em 01 de outubro, o presidente do CDS-PP anunciou que vai recandidatar-se à liderança do partido no 29.º Congresso, que decorre nos dias 27 e 28 de novembro, considerando “estar absolutamente seguro” de que é a pessoa certa “para continuar a atingir os objetivos do CDS-Partido Popular”.

“Por sentir que cumpri o meu dever e que ninguém, nas mesmas condições, seria capaz de fazer melhor, é minha obrigação colocar-me à disposição dos militantes do meu partido para continuar a liderar o CDS-Partido Popular”, anunciou na altura.

Além de Francisco Rodrigues dos Santos, também o eurodeputado Nuno Melo é candidato à liderança do CDS-PP.

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