Antigo primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, de 47 anos, foi eleito presidente do Conselho Europeu — a instituição na qual estão representados os 27 Estados-membros do bloco comunitário — em 2019 para um mandato de dois anos e meio, que teve início em dezembro desse ano e terminava no final de maio próximo, tendo os líderes europeus decidido hoje renovar o seu mandato até novembro de 2024.

De acordo com os Tratados da UE, o mandato do presidente do Conselho Europeu só pode ser renovado por uma vez.

Charles Michel sucedeu ao polaco Donald Tusk em 2019 no quadro das mudanças institucionais ditadas pelas eleições europeias celebradas em maio desse ano.

A reeleição de Charles Michel teve lugar hoje no arranque de uma cimeira de líderes da UE, num dia particularmente movimentado em Bruxelas, que acolheu de manhã uma cimeira extraordinária de líderes da NATO e, de seguida, uma cimeira do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido).

Na cimeira extraordinária da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), os líderes decidiram também prolongar por mais um ano o mandato do atual secretário-geral, Jens Stoltenberg, que estava de saída e até já tinha sido nomeado para o cargo de governador do banco central da Noruega.

A decisão de prolongar o mandato de Stoltenberg como secretário-geral da NATO até 30 de setembro de 2023 foi justificada pela atual crise de segurança à luz da guerra lançada pela Rússia na Ucrânia.

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