“A Comissão Executiva da TAP compreende o sentimento geral dos portugueses e, apesar da decisão que tomou quanto à frota automóvel ser a menos onerosa para a Companhia nas atuais condições de mercado,  a TAP procurará manter a atual frota durante um período máximo de um ano, enquanto reavalia a política de mobilidade da Empresa.”, lê-se na nota enviada à comunicação social e que o SAPO24 recebeu.

Em causa está a notícia avançada esta quarta-feira de que a TAP encomendou uma nova frota de automóveis BMW para a administração e gestores, substituindo os da Peugeot.

Em resposta a esta notícia, a companhia aérea tinha defendido que a renovação da frota automóvel para a administração e gestores permitiria uma poupança de 630 mil euros anuais, justificando que a decisão foi assente neste racional ao mesmo tempo que cumpre os contratos.

A decisão da TAP mereceu reparos tanto do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil — que sugeriu que a lógica para a renovação da frota automóvel corporativa deveria ser aplicada à reposição das condições laborais dos trabalhadores — como da esfera política.