Fonte oficial do partido adiantou à agência Lusa que na ordem de trabalhos deste órgão do partido está um debate político sobre o novo Aeroporto de Lisboa, o balanço das eleições presidenciais de janeiro e a questão das eleições autárquicas, com a aprovação de candidaturas.

A semana passada, em declarações à Lusa, o presidente da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, assumiu que a Câmara do Porto é uma das “exceções previsíveis à regra” das candidaturas próprias nas autárquicas e revelou que tem havido contactos com o movimento de Rui Moreira.

O líder e deputado único do partido assumiu ainda que “o dano reputacional” para a Iniciativa Liberal no processo para a Câmara de Lisboa “seria superior” caso não tivesse sido tomada a decisão “rápida e corajosa” de substituir o candidato inicialmente escolhido, Miguel Quintas, poucos dias depois do seu anúncio.

Naquelas que são as primeiras autárquicas a que o partido concorre, João Cotrim Figueiredo explicou que, a partir do trabalho dos núcleos locais nas listas e programas, a expectativa do partido “é ter cerca de 50 candidaturas em concelhos que representam mais de 60% da população portuguesa”.

Destas candidaturas, cerca de 90% serão próprias e o partido irá sozinho a votos, em linha com a estratégia aprovada já na convenção de 2019 da Iniciativa Liberal, segundo a qual as exceções serão “muito poucas”, mas dentro das quais poderá estar a Câmara do Porto.

No sábado passado, o fundador da Iniciativa Liberal Bruno Horta Soares foi o novo candidato escolhido pela estrutura local do partido para encabeçar a lista à Câmara de Lisboa, substituindo assim Miguel Quintas que saiu da corrida autárquica “por motivos pessoais”.

Na quinta-feira, foi divulgado que o engenheiro Miguel Barros, de 52 anos, é o candidato escolhido pelo Núcleo Territorial de Cascais da Iniciativa Liberal para concorrer à presidência do município, do distrito de Lisboa, nas próximas eleições autárquicas.

A reunião do Conselho Nacional de hoje, que decorrerá em formato totalmente virtual, vai ainda aprovar as contas do partido de 2020 e do orçamento para 2021 da Iniciativa Liberal.

Antes de entrar na ordem de trabalhos propriamente dita, os conselheiros terão ainda que eleger a mesa do Conselho Nacional uma vez que esta é a primeira reunião do órgão desde a última Convenção Nacional do partido.

Em dezembro do ano passado, os liberais realizaram a V Convenção Nacional do partido, por videoconferência, para eleger membros para um novo mandato do Conselho Nacional, do Conselho de Jurisdição e do Conselho de Fiscalização, mas sem eleições para a presidência.

JF (FAC) // JPS

Lusa/fim

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