“Como disse o primeiro-ministro, não há até agora casos [da variante denominada 'Omicron] e, por um lado, vão entrar em vigor as medidas, portanto, serenidade, cabeça fria e bom senso é aquilo que se impõe”, respondeu Marcelo Rebelo de Sousa, quando questionado sobre se estava preocupado com a evolução da pandemia por causa da nova estirpe.

Rejeitando a ideia de que está a ser otimista em relação ao impacto que esta variante poderá ter, o chefe de Estado considerou que é preciso estar sempre “de pé atrás”, já que a maioria das variantes anteriormente detetadas “não teve a gravidade que se esperava no início”.

“Vamos esperar para ver”, apelou.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que ainda não há registo de pessoas infetadas com a variante “Omicron”, detetada na África do Sul e que já está a espalhar-se por vários países em todo o mundo. Países Baixos, Alemanha, Bélgica e Austrália são alguns exemplos.

A propagação desta nova variante levou a que vários países europeus anunciassem o encerramento das fronteiras aéreas a passageiros provenientes de países da África Austral, como, por exemplo, Moçambique.

Angola, apesar de geograficamente estar incluída nesta porção do continente africano, não integra a lista de países com restrições às viagens. Marcelo justificou a decisão com a política sanitária rigorosa que o país implementou desde o início da pandemia – o Governo angolano anunciou no sábado que também vai suspender os voos com vários países por causa desta estirpe.

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