As eleições diretas vão ser disputadas entre o atual presidente do PSD, Rui Rio, e o eurodeputado Paulo Rangel.

Dos 11 antigos presidentes do PSD vivos, dois - Rui Machete e Luís Filipe Menezes - manifestaram apoio a Rangel, enquanto Francisco Pinto Balsemão e Manuela Ferreira Leite, que nos dois últimos atos eleitorais internos declararam apoio a Rui Rio, optaram desta vez por não tornar público o seu sentido de voto.

Segue-se um resumo biográfico de cada um dos 18 presidentes da história do PSD, desde a fundação do partido, em maio de 1974:

Francisco Sá Carneiro

Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro nasceu em 19 de julho de 1934, no Porto, e faleceu em 4 de dezembro de 1980, na sequência da queda do avião onde viajava quando era primeiro-ministro.

Advogado, foi um dos fundadores do PPD/PSD, em 06 de maio de 1974, com Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota.

Desempenhou primeiro as funções de secretário-geral do partido no primeiro ano da sua fundação, eleito no I Congresso do partido, realizado em 23 e 24 de novembro de 1974 em Lisboa.

Torna-se o primeiro presidente do PSD, funções que exerceu por duas vezes: entre setembro de 1975 e janeiro de 1978 e, depois, entre abril de 1979 e dezembro de 1980, data da sua morte.

Forma, em 5 de julho de 1979, com Freitas do Amaral, do CDS, e Ribeiro Teles, do PPM (além dos Reformadores) a Aliança Democrática, que lidera com o objetivo de derrotar a “maioria de esquerda” nas eleições legislativas intercalares de dezembro de 79. A AD vence com maioria absoluta e Sá Carneiro torna-se primeiro-ministro a 03 de janeiro de 1980, cargo que exerce por menos de um ano, quando morre em funções.

Francisco Sá Carneiro morre na sequência da queda do avião em que viajava para o Porto, onde iria participar no comício de encerramento da campanha presidencial do general Soares Carneiro.

No período em que Sá Carneiro foi primeiro-ministro, o cargo de presidente da comissão política nacional foi assumido por Leonardo Ribeiro de Almeida, cujo retrato figura, por esse motivo, na galeria de presidentes da sede nacional social-democrata, mas não consta da lista de líderes contabilizada na página oficial do PSD.

Emídio Guerreiro

Emídio Guerreiro nasceu em 6 de setembro de 1899 e morreu em 29 de junho de 2005.

Matemático, desempenhou as funções de secretário-geral do partido entre maio e setembro de 1975, altura em que lidera o PSD durante um curto período em que Francisco Sá Carneiro, por doença, se desloca ao estrangeiro.

Perseguido pela PIDE, esteve exilado de 1932 a 1974, aderiu em 1974 ao Partido Popular Democrático, atual PSD, e foi eleito deputado à Assembleia Constituinte.

Mais tarde, aderiu ao PRD e, no final da vida, aproximou-se do PS, tendo, contudo, apoiado a candidatura de Pedro Santana Lopes à Câmara Municipal de Lisboa em 2001 e manifestado, pouco antes de morrer, a intenção de votar em Aníbal Cavaco Silva nas presidenciais de 2006.

António Sousa Franco

António Luciano Pacheco de Sousa Franco nasceu em 21 de setembro de 1942 e morreu em 9 de junho de 2004.

Liderou o PSD entre janeiro e julho de 1978, tendo sido eleito no V Congresso do partido.

Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, foi docente nas áreas de Finanças Públicas e Direito Financeiro, Direito da Economia e Direito Comunitário.

Exerceu o cargo de ministro das Finanças entre 1 de agosto e 17 de dezembro de 1979, no Governo de Maria de Lourdes Pintasilgo.

Mais tarde aproximou-se do PS, tendo sido de novo ministro das Finanças no primeiro Governo de António Guterres (18 de outubro de 1995 a 25 de outubro de 1999).

Morreu durante a campanha para as eleições europeias de 2004, nas quais era cabeça de lista pelo PS.

José Menéres Pimentel

José Manuel Menéres Sampaio Pimentel nasceu em 11 de agosto de 1928 e morreu em 13 de fevereiro de 2014.

Advogado e juiz, presidiu ao PSD entre julho de 1978 e abril de 1979, tendo sido eleito no VI Congresso do partido.

Militou no MDP/CDE antes do 25 de Abril, tendo, depois, participado na fundação do Partido Social Democrata, pelo qual foi deputado e líder parlamentar.

Foi membro dos VII e VIII Governos, como ministro da Justiça e ministro da Reforma Administrativa.

Entre 1992 e 2000, Menéres Pimentel exerce o cargo de Provedor de Justiça.

Francisco Pinto Balsemão

Francisco José Pereira Pinto Balsemão nasceu em 01 de setembro de 1937 e foi um dos fundadores do PPD/PSD em 06 de maio de 1974.

Advogado e jornalista, presidiu ao partido entre dezembro de 1980 e fevereiro de 1983, tendo sido eleito no VIII Congresso do PSD e reeleito no IX.

Fundou e dirigiu o semanário Expresso (1973-80), foi deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República.

Francisco Pinto Balsemão foi ministro de Estado Adjunto no VI Governo Constitucional (1980) e primeiro-ministro dos VII e VIII Governos Constitucionais (1981-83).

É fundador do grupo Impresa, em que se inclui a SIC, a primeira estação de televisão privada em Portugal, e conselheiro de Estado.

Nuno Rodrigues dos Santos

Nuno Aires Rodrigues dos Santos nasceu em 13 de março de 1910 e morreu em 05 de abril de 1984.

Presidiu ao PSD entre fevereiro de 1983 a março de 1984, tendo sido eleito no X Congresso do partido.

Foi deputado à Assembleia Constituinte em 1975 e deputado à Assembleia da República em 1976, 1979, 1980 e 1983.

Carlos Mota Pinto

Carlos Alberto da Mota Pinto nasceu em 25 de julho de 1936 e morreu em 07 de maio de 1985.

Professor universitário, presidiu ao PSD entre março de 1984 e fevereiro de 1985, tendo sido eleito no XI Congresso do partido.

Foi deputado e líder do Grupo Parlamentar à Assembleia Constituinte e ainda deputado à Assembleia da República.

Mota Pinto foi também ministro do Comércio e Turismo no I Governo Constitucional (1976-1977), primeiro-ministro do IV Governo Constitucional (1978) e vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa no IX Governo Constitucional de 1983 a 1985.

Rui Machete

Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete nasceu a 07 de abril de 1940.

Advogado, presidiu ao PSD entre fevereiro e maio de 1985, tendo sido eleito em Conselho Nacional presidente interino da Comissão Política após a demissão de Mota Pinto e até à realização de um novo Congresso.

Deputado à Assembleia da República em diversas legislaturas, foi ministro dos Assuntos Sociais no VI Governo Provisório e da Justiça no IX Governo Constitucional. Foi ainda ministro da Defesa Nacional e vice-primeiro-ministro.

Mais recentemente, foi ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Pedro Passos Coelho, entre 2013 e 2015.

Aníbal Cavaco Silva

Aníbal António Cavaco Silva nasceu em 15 de julho de 1939.

Economista e professor universitário, presidiu ao PSD entre 17 de maio de 1985 e 17 de fevereiro de 1995, tendo sido eleito no XII Congresso do partido e reeleito nos XIII, XIV, XV e XVI reuniões magnas do PSD.

A política só entrou na vida de Aníbal Cavaco Silva depois do 25 Abril de 1974, quando aderiu ao então PPD, de Francisco Sá Carneiro, de quem era um admirador.

Foi precisamente no Governo de Sá Carneiro (1980-1981), que viria a ocupar o primeiro lugar de destaque na vida política, assumindo a pasta das Finanças, já depois de ter passado pelo gabinete de estudos do PSD.

A primeira experiência governativa foi curta, com o fim ditado pela morte de Sá Carneiro, a 04 de dezembro de 1980.

Cavaco Silva foi depois deputado (1980) e presidente do Conselho Nacional do Plano (1981-1984). Em 1985, vai fazer a 'famosa' rodagem ao seu Citroen BX e entra no congresso da Figueira da Foz para disputar a liderança do PSD com João Salgueiro, acabando por ganhar.

Na primeira vez que vai às urnas, Cavaco Silva vence com uma maioria relativa e forma o seu primeiro Governo, um executivo minoritário que cai ao fim de dois anos com uma moção de censura apresentada pelo PRD no parlamento (a única da democracia que resultou na queda de um governo).

Apresentando-se novamente a eleições, Cavaco Silva arrecada a primeira maioria absoluta do pós-25 de Abril, que repete nas legislativas de 1991, desempenhando o cargo de primeiro-ministro entre 06 de novembro de 1985 e 28 de outubro de 1995.

Já em 1996 decide avançar com uma candidatura à Presidência da República, mas perde para o socialista Jorge Sampaio.

A 22 de janeiro de 2006 chega ao mais alto cargo da magistratura portuguesa, numa vitória à primeira volta, que repetiria em 2011, exercendo o cargo de Presidente da República até março de 2016.

Fernando Nogueira

Joaquim Fernando Nogueira nasceu a 26 de março de 1950.

Advogado, presidiu ao PSD entre 17 de fevereiro de 1995 e 29 de março de 1996, tendo sido eleito no XVII Congresso do partido.

Foi membro dos governos de Aníbal Cavaco Silva, onde exerceu os cargos de ministro Adjunto, ministro dos Assuntos Parlamentares, ministro da Presidência, ministro da Justiça e ministro da Defesa.

Em 1995, depois de Aníbal Cavaco Silva abandonar a liderança do Partido e se candidatar à Presidência da República, é eleito presidente do PSD.

Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa nasceu em 12 de dezembro de 1948.

Professor Catedrático na área do Direito, presidiu ao PSD entre 29 de março de 1996 e 01 de maio de 1999, tendo sido eleito no XVIII Congresso do partido e reeleito na XX reunião magna.

Deixou a liderança do PSD na sequência de uma rutura com o então líder do CDS-PP Paulo Portas, com quem preparava uma aliança para as legislativas.

Militante do PSD desde 1974, foi deputado à Assembleia Constituinte (1975-76), integrou o VIII Governo Constitucional como secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e ministro para os Assuntos Parlamentares.

Foi também vice-presidente do Partido Popular Europeu (1997-99).

Esteve ligado à fundação do semanário Expresso, que dirigiu, e do Semanário, e desde os anos 90 notabilizou-se como comentador político, primeiro na TSF, e depois na televisão – RTP e TVI -, funções que exerceu até anunciar a candidatura a Presidente da República.

Desde 09 de março de 2016, exerce as funções de Presidente da República.

Durão Barroso

José Manuel Durão Barroso nasceu a 23 de março de 1956.

Desempenhou funções como presidente do PSD entre 01 de maio de 1999 e 12 de novembro de 2004, tendo sido eleito no XXII Congresso do partido e reeleito nos XXIII, XXIV e XXV reuniões magnas do partido

Antes de aderir ao PSD em 1980, Durão Barroso foi dirigente do MRPP após o 25 de Abril.

Foi subsecretário de Estado no Ministério de Assuntos Internos, cargo que ocupou de 1985 a 1987, secretário de Estado dos Assuntos Externos e Cooperação (1987-1992) e depois ministro dos Negócios Estrangeiros (1992-1995).

Foi eleito deputado por Lisboa em 1995 e, em 06 de abril de 2002, Durão Barroso tornou-se primeiro-ministro de Portugal, cargo que exerceu até julho de 2004 e do qual se saiu para assumir funções como presidente da Comissão Europeia em novembro desse ano.

Exerce o mandato em Bruxelas até 31 de outubro de 2014 e, desde então, tem estado afastado da vida política interna, tendo sido nomeado presidente não-executivo do banco Goldman Sachs International em julho de 2016.

Pedro Santana Lopes

Pedro Miguel de Santana Lopes nasceu em 29 de junho de 1956.

Advogado, foi presidente do PSD entre 12 de novembro de 2004 e 08 de abril de 2005, eleito primeiro em Conselho Nacional – na sequência da saída de Durão Barroso para Bruxelas – e depois no XXVI congresso do partido.

Aderiu ao PSD em 1976 e desempenhou funções de adjunto do ministro-adjunto do primeiro-ministro do IV Governo Constitucional (1978-79) e de assessor jurídico no VI Governo Constitucional (1980/81).

Inicia a atividade parlamentar em 1980, mantendo-se como deputado por Lisboa até 1991, atividade que retomaria em 2007, altura em que lidera a bancada social-democrata. Entre 1987 e 1990 foi deputado ao Parlamento Europeu.

Foi secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do X Governo Constitucional (1985/1987) e secretário de Estado da Cultura dos XI e XII Governos Constitucionais (1990/1994), tendo presidido às Câmaras Municipais da Figueira da Foz (1998-01) e de Lisboa (2002-04).

Em 2004, após a demissão de Durão Barroso do cargo de primeiro-ministro, Santana Lopes, então vice-presidente do PSD, é indigitado por Jorge Sampaio a 17 de julho desse ano, tomando posse como primeiro-ministro do XVI Governo Constitucional, executivo que só duraria até março de 2005.

Comentador político regular, exercia essas funções na SIC e as de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa quando anunciou, em outubro, que seria, pela terceira vez, candidato à liderança do PSD nas eleições diretas de janeiro de 2018.

Cerca de seis meses depois de disputar e perder para Rui Rio a presidência do PSD, saiu do partido e fundou uma nova formação política, a Aliança, do qual saiu em janeiro de 2021.

Nas últimas autárquicas, em setembro de 2021, foi novamente eleito presidente da Câmara da Figueira da Foz na qualidade de independente.

Luís Marques Mendes

Luís Manuel Gonçalves Marques Mendes nasceu em 05 de setembro de 1957.

Advogado e comentador político, Marques Mendes desempenhou as funções de presidente do PSD entre 08 de abril de 2005 e 12 de outubro de 2007, eleito no XXVII Congresso do partido.

Foi o primeiro líder do PSD a ser eleito diretamente pelos militantes, em 2006, método que introduziu nos estatutos do partido e que vigora até hoje. Neste caso, tratou-se da sua reeleição, que viria a ser confirmada no XXIX Congresso do partido.

Iniciou a sua atividade política como militante do PSD, tendo sido, no poder local, vereador (1980-85) e vice-presidente do Município de Fafe (1997-99) e presidente da Assembleia Municipal de Oeiras (1988-2005).

Exerceu cargos governamentais como secretário de Estado Adjunto do ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares do X Governo (1985-87); secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros no XI Governo (1987-92); ministro-adjunto do primeiro-ministro do XII Governo (1992-95) e ministro dos Assuntos Parlamentares no XV Governo (2002-04).

Atualmente, é conselheiro de Estado e comentador político na SIC.

Luís Filipe Menezes

Luís Filipe Menezes Lopes nasceu a 02 de novembro de 1953.

Médico, presidiu ao PSD entre 12 de outubro de 2007 e 20 de junho de 2008, tendo sido eleito no XXX Congresso do partido.

Dirigente político desde cedo, participou na fundação da Juventude Social Democrata, quando o PSD era liderado por Francisco Sá Carneiro.

Menezes liderou a distrital do Porto do PSD entre 1990 e 2002 e, a nível governativo, foi secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares no XX Governo Constitucional.

Em 1997 é eleito presidente da terceira maior autarquia do país, Vila Nova de Gaia, cargo que exerceu até 2013.

Não se podendo recandidatar a Gaia devido à lei de limitação de mandatos, candidata-se à Câmara do Porto em 2013 mas perde para o independente Rui Moreira, que ainda preside à segunda cidade do país.

Manuela Ferreira Leite

Maria Manuela Dias Ferreira Leite nasceu em 03 de dezembro de 1940.

Economista, Ferreira Leite presidiu ao PSD entre 20 de junho de 2008 e 09 de abril de 2010, tendo sido eleita no XXXI Congresso do partido.

É militante do Partido Social Democrata desde 1985, pelo qual foi deputada à Assembleia da República (1991-2000) e de cuja bancada parlamentar foi vice-presidente (1996-2001).

Exerceu funções governativas nos executivos de Cavaco Silva: no XI Governo como secretária de Estado do Orçamento (1990-91), no XII Governo como secretária de Estado Adjunta e do Orçamento (1993) e ministra da Educação entre dezembro de 1993 e outubro de 1995.

Volta ao governo como ministra de Estado e das Finanças do XV Governo, dirigido por Durão Barroso. Por divergências com Pedro Santana Lopes afastou-se da vida política ativa em 2004, que retomaria um ano depois, na liderança do PSD de Luís Marques Mendes.

Foi membro do Conselho de Estado de Cavaco Silva (2006-2008) e, atualmente, é comentadora política com colaborações regulares na TVI.

Pedro Passos Coelho

Pedro Manuel Mamede Passos Coelho nasceu em 24 de julho de 1964.

Economista, presidiu ao PSD entre 09 de abril de 2010 e 18 de fevereiro de 2018.

Eleito presidente do PSD no XXXIII do partido, foi reeleito nas XXXIV, XXXV e XXXVI reuniões magnas do partido.

Foi presidente da JSD entre 1990 e 1995, em pleno “cavaquismo”, e foi deputado entre 1991 e 1999, sem nunca exercer nesse período qualquer cargo governativo.

Na primeira vez que concorreu à liderança do PSD, em 2008, foi derrotado por Manuela Ferreira Leite, mas viria a ganhar a presidência do partido nas diretas de 26 de março de 2010, que venceu com 61 por cento dos votos, derrotando Paulo Rangel, José Pedro Aguiar-Branco e Castanheira Barros. Nas reeleições nunca teve adversários.

Pouco mais de um ano depois de assumir a liderança do PSD, vence as legislativas antecipadas de 05 de junho de 2011 - na sequência da demissão do Governo socialista liderado por José Sócrates – e exerce as funções de primeiro-ministro entre junho de 2011 e novembro de 2015, em dois Governos sucessivos em coligação com o CDS-PP, embora o segundo tenha durado menos de um mês, na sequência do ‘chumbo’ do programa do executivo no parlamento pela esquerda.

Anunciou a 03 de outubro de 2018, dois dias depois de um dos piores resultados de sempre do PSD em autárquicas, que não seria recandidato ao cargo de presidente do partido.

Rui Rio

Rui Fernando da Silva Rio nasceu no Porto, em 06 de agosto de 1957.

Economista, foi eleito presidente do PSD em 18 de fevereiro de 2018, depois de derrotar em eleições diretas Pedro Santana Lopes com 54% dos votos, e reeleito em 2020, vencendo Luís Montenegro numa inédita segunda volta por 53%.

Rui Rio foi pela primeira vez eleito deputado em 1991, cargo que exerceu durante dez anos, tendo regressado à Assembleia da República em outubro passado, na sequência das últimas eleições legislativas.

O atual líder do PSD foi também secretário-geral do partido entre 1996 e 1997 quando era presidente do partido o atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e vice-presidente com três líderes: de 2002 a 2005, com Durão Barroso e Pedro Santana Lopes, e mais tarde, entre 2008 e 2010, com Manuela Ferreira Leite.

Rui Rio ganhou notoriedade e visibilidade nacional ao exercer durante três mandatos, entre 2001 e 2013, a presidência da Câmara Municipal do Porto. Durante esse período, chegou a ser admitida, por várias vezes, a possibilidade de se candidatar à liderança do PSD, que nunca concretizou para não interromper o mandato no Porto.

Em 2016, uma candidatura à Presidência da República foi igualmente uma hipótese, mas Rui Rio afastou essa possibilidade devido ao “quadro parlamentar instável” que tinha resultado das legislativas de 2015 e da “escassez de condições” que considerava existir para levar por diante uma reforma do regime.

Depois de ter interrompido a atividade política, voltou à banca, assumindo um cargo não executivo no Comité de Investimentos do Millenium BCP e foi consultor da empresa de recursos humanos Boyden até assumir a presidência do PSD.

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