“No momento em que cesso funções como ministro da Administração Interna, expresso público louvor ao pessoal do apoio técnico-administrativo, do apoio auxiliar e aos motoristas do meu gabinete, pela disponibilidade, dedicação e sentido de responsabilidade que demonstraram no exercício das respetivas funções, contribuindo para o pleno funcionamento do gabinete e, deste modo, da área governativa da administração interna”, lê-se no louvor número 660/2021.

Publicada esta terça-feira em Diário da República, a nota tem data de 4 de dezembro (um dia depois da demissão).

Cabrita demitiu-se a 3 de dezembro, depois de ser conhecido que o motorista que conduzia o carro onde seguia e que atropelou mortalmente um trabalhador na A6, foi acusado pelo Ministério Público de homicídio por negligência.

De acordo com o despacho da acusação do DIAP de Évora, o veículo onde seguia o então ministro seguia a uma velocidade de 166 km/h, em “violação das regras de velocidade e circulação”.

Na altura, o ex-governante defendeu-se dizendo que era apenas “um passageiro”.

Ao todo, no momento da saída do Governo, o antigo responsável pela pasta da Administração Interna atribuiu mais de 20  louvores a elementos da PSP e GNR.

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