“Devo dizer que mantivemos uma reunião muito produtiva e sincera”, declarou Erdogan em conferência de imprensa em Bruxelas, acrescentando que “nenhum problema nas relações entre a Turquia e os Estados Unidos é inultrapassável”.

Em declarações prévias, Biden também se referiu a uma reunião “muito, muito boa” com o homólogo de Ancara.

Os dois presidentes mantiveram primeiro um encontro a sós, de seguida alargado aos seus colaboradores.

Biden esteve acompanhado pelos secretários de Estado, Antony Blinken, e da Defesa, Lloyd Austin, e pelo assessor de Segurança nacional, Jake Sullivan.

Por sua vez, Erdogan convocou para o encontro os seus ministros dos Negócios Estrangeiros, Mevlut Çavusoglu e da Defesa, Hulusi Akar, e ainda Omer Çelik, porta-voz do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), no poder na Turquia desde 2002.

A Casa Branca adiantou previamente que Biden manteria conversações com Erdogan sobre Irão, Síria e Nagorno-Karabakh, e ainda a função que a Turquia pode desempenhar para impulsionar as negociações e a diplomacia no Afeganistão.

Outro dos temas apresentados por Washington consistiu nas diferenças entre os dois países sobre “valores e direitos humanos”.

A reunião decorreu na sequência da aquisição por Ancara de sistema de defesa antiaéreos de origem russa, e que motivou duras críticas e retaliações por parte de Washington.

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