Carmel Sepuloni, ministra do Desenvolvimento Social, estava a dar uma entrevista à radio Samoa quando o seu filho irrompeu pela sala, com grande entusiasmo, para mostrar uma cenoura com uma forma fálica.

O vídeo termina com Sepulonia tentar tirar a cenoura ao filho e com o entrevistador a rir face ao inusitado da situação.

"Aquele momento em que estás a fazer uma entrevista em direto via zoom e o teu filho entra na sala a gritar e a mostrar uma cenoura com uma forma fálica. Sim, quase lutamos wrestling por causa de uma cenoura e sim, estou a rir agora, mas não estava na altura", escreveu a ministra no Twitter depois do incidente .

Sepuloni deixou ainda uma nota de solidariedade para com os pais que estão a trabalhar a partir de casa e a tomar conta dos filhos ao mesmo tempo: "eu vejo-vos [I see you]".

E terminou de forma irónica: "Nunca mais vou comprar um pacote com cenouras de formato estranho".

Na Nova Zelândia o confinamento ainda se aplica à generalidade da população: as escolas estão fechadas e todos os trabalhadores não essenciais devem ficar em teletrabalho.  ​​

Carmel Sepuloni não está sozinha — e é provável que o confinamento tenha criado condições para que situações como esta se repitam. Recorda-se do professor Robert E. Kelly, que estava a comentar a política sul-coreana quando os filhos interromperam a entrevista e a esposa, desesperada, tentava contornar a situação?

São apenas 40 segundos e dificilmente se resiste apenas a uma visualização. Primeiro a criança mais velha, depois um bebé ainda no andarilho. Os menores entram no espaço onde o professor estava em direto, via Skype, para o canal de informação. Robert E. Kelly pede desculpa e continua o seu discurso. Eis que surge uma quarta personagem no enredo – uma mulher com traços asiáticos. A ama, prontamente foi assumido pela generalidade dos meios de informação e pela Internet, onde o vídeo se tornou viral. Assunção errada.

Jung-a Kim, a mulher que entra no escritório não é a ama, mas sim a mulher do professor, é coreana e professora de yoga. Uma história para recordar aqui.

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