“Não podemos responder às crises humanitárias ao sabor de modas ou ignorá-las por razões de cansaço, enfado ou indiferença. A crise síria, no Iémen, no Haiti, no Tigray, no Sudão, no Sudão do Sul, na Somália, em Cabo Delgado ou a actual situação no Afeganistão, para citar apenas alguns exemplos, atingem homens, mulheres, jovens e crianças com a mesma gravidade, igual força e idêntica desesperança”.

Jorge Sampaio, in Público, 21 agosto 2021

“Desistir não é opção e não podemos deixar que um vírus mate a Europa e nos arraste consigo. Há que fazer do sobressalto civilizacional que estamos a viver uma oportunidade de renovação do pacto europeu. Quero crer que, como a Fénix, haveremos de renascer.”

Público, 18-04-2020

“É fundamental que votem porque é a única maneira de podermos exprimir as nossas convicções, opiniões, visão sobre o futuro que cada um deve ter e assumir a nossa parte de responsabilidade.”

Lusa, 06-10-2019

“Agora andam todos a medir-se, são todos sociais-democratas.”

18-09-2019

“Os agentes políticos estão muito desprestigiados perante os cidadãos em geral.”

Público, 15-09-2019

“[As instituições] não dão resposta às aspirações das pessoas. Há uma grande descrença nas instituições políticas.”

19-10-2018

“O PS está em boas condições paria poder liderar uma renovação, não diria da social-democracia – que lá fora quer dizer outra coisa – mas, para utilizar o jargão português, do socialismo democrático.”

Expresso, 20-01-2018

“Quando olho para trás, para a minha longa vida pública, o que emerge não são feitos passados, mas a preocupação com o futuro. Sempre me disseram que sou um homem preocupado. Assumo que sou um homem inquieto.”

7-04-2017

“Não há economia, nem mercado, nem política, nem democracia sem esse cimento de base, a confiança. Não há paz duradoura se a desconfiança minar as relações entre comunidades, povos e nações, se o pacto social for rompido.”

Público, 14-11-2016

“[Em Portugal], são cada vez mais fortes as posições nacionalistas contra a integração europeia, incluindo do PCP e do BE.”

Público, 14-11-2016

“A eleição de Donald Trump para Presidente dos EUA traz consigo um lote acrescido de imprevisibilidade e de incertezas, sendo plausível um período mais longo de ajustamentos ou mesmo, digamos, de aprendizagem por ensaio-e-erro no plano da política externa da nova administração, com todos os riscos inerentes.”

9-11-2016

“A proteção dos refugiados não é opcional, nem pode ser à la carte. Não é um restaurante onde a gente escolhe o bife ou a posta de pescada.”

12-10-2016

“Não sei como será o mundo daqui a cinco ou a dez anos. Mas espero que possa olhar para trás e perceber (…) que conseguimos preservar os valores da democracia, dos direitos, da liberdade e da tolerância em que acreditamos e voltar a página conturbada das duas primeiras páginas do século XXI.”

27-01-2016

“Um Presidente da República não é uma folha seca, é alguém que tem de ter princípios e valores que defende a Constituição e está recheado de vivências.”

17-12-2015

“Demitir o Governo não faz parte dos poderes normais do Presidente da República a partir da revisão constitucional de 1982 [e] é muito difícil de utilizar com razoabilidade.”

27-11-2015

“Não deixa de ser – e peço desculpa pela expressão – anedótico, não fora o terrível drama humano subjacente, constatar a cacofonia europeia gerada em torno do acolhimento de escassíssimos 40 mil refugiados, agora acrescidos de 120 mil, no universo populacional de 500 milhões de habitantes.”

9-09-2015

“Temos de reconhecer que nós, os nossos governos e a comunidade internacional, falhámos em atuar da forma correta para elevar as expectativas e liderar o caminho para proteger aqueles que mais precisam.”

24-07-2015

“Perdoem-me por esta evocação mais pessoal e nacional. Mas devo dedicar esta aclamação ao meu país e aos meus caros concidadãos. Os portugueses são um povo bravo, generoso, extrovertido e resiliente.”

Ao receber o prémio Nelson Mandela

24-07-2015

“Uma Europa que tem o desemprego que tem, que tem as xenofobias que tem, que tem a extrema-direita que começa a ter, que tem eleições próximas perigosas para vários partidos tradicionais, precisa de encontrar uma linguagem que dê satisfação aos cidadãos em geral.”

24-02-2015

“Num Estado de Direito democrático, qualquer acordo político pressupõe o respeito do quadro constitucional em que vivemos e no nosso Estado de Direito quem define o sentido dos comandos que decorrem deste quadro é o Tribunal Constitucional. Se não se aceita isto, se não se respeita isto, não há acordo ou compromisso possível, nem sequer ele seria desejável.”

18-07-2014

“A situação [do País] está económica, financeira e politicamente bloqueada.”

Antena 1, 23-05-2013

“Se pensarmos no desemprego e, claro, no desemprego jovem devemos perguntar que tipo de democracia é que se está a falar, que tipo de Europa é esta que não faz nada para travar este problema?”

3-05-2013

“As pessoas estão no limite [com a tróika]”

CMTV, 24-03-2013

“A disfunção entre a classe política e o povo é cada vez maior. Não temos sido capazes de governar com sentido estratégico de forma a dar confiança aos portugueses.”

19-03-2013

“Está a deteriorar-se, de forma preocupante, o mínimo de diálogo político para se chegar a decisões consensuais.”

Expresso, 19-01-2013

“Já toda a gente percebeu que a austeridade rebenta com o país, com os portugueses e a sua esperança, com os direitos e até com a própria democracia.”

SIC Notícias, 13-10-2012

“A crise atual que as sociedades europeias enfrentam não é só financeira, nem económica, nem política, mas é também uma crise de valores, de cultura e de civilização.”

Lusa, 1-06-2012

“Há mais vida para além do orçamento. A economia é mais do que finanças públicas”, discurso na cerimónia comemorativa do 25 de Abril, 2003

“Para quem como eu tem feito da luta contra a lamúria um desígnio prioritário, é particularmente grato ver como Portugal mudou muito nos últimos anos e de como os portugueses estão mais seguros das suas capacidades e mais confiantes das possibilidades que o futuro nos oferece, se soubermos ser determinados e nos concentrarmos nos desafios essenciais, deixando as querelas estéreis”.

Prefácio do Livro Portugueses Vol. III, 1999

"Não há maiorias presidenciais. Serei o Presidente de todos os portugueses. De todos, sem excepção".

Discurso da posse, 9 março 1996