Centenas de combatentes de tribos locais juntaram-se às fileiras das forças governamentais para repelir o avanço dos huthis, segundo as mesmas fontes, afirmando que a coligação liderada pela Arábia Saudita realizou vários ataques aéreos em apoio aos grupos pró-Governo. O número foi confirmado por fontes médicas.

Os rebeldes huthis, que raramente comunicam as suas perdas, confirmaram que 59 ataques aéreos atingiram Marib nas últimas 48 horas, de acordo com o canal pró-rebelde Al-Massirah.

Os rebeldes, próximos do Irão, estão a tentar tomar Marib desde fevereiro, já que a cidade permite ganhar poder sobre todo o norte do Iémen, que os rebeldes já controlam em grande parte.

Nas últimas semanas, os huthis intensificaram os combates, o que já provocou centenas de mortos.

Segundo observadores, os rebeldes huthis estão a mudar o rumo da guerra no Iémen ao aproximarem-se, gradualmente, de Marib, capital da região com o mesmo nome, rica em petróleo e geograficamente estratégica, entre o norte e o sul.

A guerra no Iémen eclodiu em 2014 com a conquista da capital Sana (norte) pelos rebeldes. Desde então, o conflito causou a pior crise humanitária do mundo, de acordo com a ONU, com milhões de deslocados e uma população à beira da fome.