Foi a primeira vez em vários meses que um míssil foi disparado contra Israel a partir daquele território palestiniano.

A tensão ente israelitas e palestinianos aumentou após confrontos na cidade sagrada de Jerusalém e uma onda de ataques e incursões militares.

Horas antes, o líder do Hamas tinha emitido um aviso breve e enigmático a condenar as “violações” israelitas em Jerusalém.

“As ameaças do inimigo [Israel] de interromper o aligeirar de restrições em Gaza não nos podem silenciar em relação ao que está a acontecer na Cisjordânia ocupada”, disse Ziad al-Nakhala, estabelecido fora dos territórios palestinianos.

Israel responsabiliza o Hamas por todos os projéteis disparados daquele território e, normalmente, realiza ataques aéreos em retaliação.

Ainda hoje, tropas israelitas dispararam e feriram dois palestinianos no decorrer de confrontos que eclodiram durante uma rusga na Cisjordânia ocupada.

As forças de segurança israelitas detiveram onze palestinianos "suspeitos de terrorismo", em várias incursões na Cisjordânia ocupada entre a noite de domingo e hoje, informou o exército de Israel.

As incursões ocorreram nas cidades palestinianas de Husan, perto de Belém, e Al-Yamun, na região de Jenin, "devido ao recente aumento da ameaça de terrorismo", disse um porta-voz militar.

Nas últimas semanas, houve uma onda de violência em Israel e na Cisjordânia ocupada, com uma série de ataques, incursões violentas e confrontos entre palestinianos e israelitas.

Neste fim de semana, confrontos entre a polícia israelita e manifestantes palestinianos foram registados na Esplanada das Mesquitas, onde se encontra a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Ocidental, o terceiro local mais sagrado do Islão, resultando em pelo menos 17 palestinianos feridos, segundo autoridades palestinianas.

Nesta onda de violência que atinge Israel e a Palestina, desde 22 de março, 39 pessoas já morreram​​​​​​​.

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