“Parece começar a construir-se a ideia de que uma maioria é possível à direita”, disse Ventura, que falava aos jornalistas antes do começo do jantar-comício do partido em Guimarães.

Para o líder do Chega, face à possibilidade de uma maioria direita, todos os interlocutores devem saber, “a partir de hoje, estar à altura da responsabilidade e do que isso significa”.

Sobre as críticas recorrentes que tem feito ao PSD e a Rui Rio, quase tão presentes na campanha como as dirigidas a António Costa, André Ventura vincou que, caso haja um Governo de direita, Rui Rio terá “parceiros críticos, com identidade própria e ideias próprias”.

“O Chega saberá ser leal”, acrescentou.

Questionado pela agência Lusa sobre se irá moderar o tom face aos potenciais parceiros de direita, André Ventura frisou que “vai manter as críticas”.

“Chegados ao ponto em que estamos, em que começam a dar confiança à direita, temos que dizer aos portugueses que direita vamos ser. A mesma de 2011 a 2015, a dos tempos de Cavaco Silva ou outra?”, questionou.

Relativamente ao ataque informático que o Chega afirmou ter sido alvo na quinta-feira, Ventura diz que a participação já seguiu para a Procuradoria-Geral da República.

“Foi produzido um relatório pela equipa [de cibersegurança] que trabalha connosco, em que foram identificados três milhões de pedidos ilegítimos à infraestrutura” do ‘site’ e portal do partido, salientou.

De acordo com o documento disponibilizado pelo partido, houve cerca de 20 contas de ‘e-mail’ com acesso bloqueado e dificuldades no ‘microsite’ de donativos, num alegado ataque que terá ocorrido entre as 08:30 e as 17:15.

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