Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas na Avenida da Liberdade, em Lisboa, depois de assistir ao desfile das marchas populares durante cerca de quatro horas e meia.

Questionado sobre o encerramento de serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia de vários hospitais públicos, o chefe de Estado referiu que “isso já aconteceu em períodos similares a este, de fins de semana longos em junho”, e defendeu que “há que prevenir para o futuro”.

Segundo o Presidente da República, é importante “prevenir que não suceda durante o verão o que sucedeu agora neste fim de semana longo quanto às estruturas de saúde”.

“A outra coisa que deve ser prevenida é que não haja no verão o que tem havido nos aeroportos, nomeadamente o de Lisboa, que não é nada bom para o turismo português. Portanto, o lado da saúde e o que tem a ver com o turismo são coisas que temos de prevenir, porque estamos a entrar no verão”, acrescentou.

O chefe de Estado tinha ao seu lado o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

Relativamente ao estado dos serviços públicos hospitalares, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que houve “um esforço muito grande do Serviço Nacional de Saúde (SNS) nestes anos de pandemia” de covid-19 e que agora se vive “uma normalização” que “tem momentos como este”.

“Há questões que têm a ver com a formação de especialistas, têm a ver com o funcionamento das estruturas, com o cansaço e a fadiga dos profissionais e as baixas que meteram”, apontou.

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