Estas 460 destruições resultaram de 734 participações, das quais 265 se revelaram um falso alarme, segundo informações dadas à Lusa pela autarquia.

A eliminação destes ninhos quase que duplicou comparativamente a 2020, ano em que foram eliminados 250.

Nos últimos anos, Matosinhos registou um número crescente de eliminações de ninhos, nomeadamente 114 em 2015, 144 em 2016, 172 em 2017, 186 em 2018 e 250 em 2019 e 2020, revelou.

No início de 2020, a câmara aumentou as equipas afetas à destruição de ninhos de vespas asiáticas e começou a aplicar novos métodos de destruição para fazer face ao aumento de casos.

A autarquia, que até então tinha apenas uma equipa de combate à vespa asiática, passou a ter cinco, depois de dotar as quatro corporações de bombeiros de meios de combate.

Além do aumento de equipas, a câmara adquiriu meios de luta química de combate, para locais onde não seja possível realizar queima, e para repelir/destruir pequenos ninhos ou aglomerados de vespas.

Começou também a ser usada uma arma de ar comprimido adaptada ao uso de pequenas esferas congeladas com inseticidas para situações de ninho inacessíveis.

Através do Sistema Integrado de Gestão de Emergência, o município de Matosinhos tem registado todas as ações de eliminação dos ninhos, recolhendo informação para perceber os fatores ambientais que mais concorrem para a consolidação destes e preparar respostas mais eficazes.

A vespa velutina é uma espécie asiática que exerce uma ação destrutiva sobre as colmeias de abelhas melíferas e pode constituir perigo para a saúde pública.

Esta espécie de vespa predadora foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004. Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final do ano seguinte.

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