Segundo o ministro, as tropas federais passarão a reforçar a segurança no local, onde os edifícios estavam a ser evacuados por ordem do Governo.

Raul Jungmann afirmou que o chefe de Estado brasileiro considera “inaceitáveis” os desacatos e o “descontrole” registados no protesto.

“Ele [Michel Temer] não permitirá que atos como este venham a turbar um processo que se desenvolve de forma democrática e com respeito as instituições”, acrescentou.

Durante a tarde, imagens transmitidas pela televisão mostram que foram destruídas as fachadas dos ministérios de Minas e Energia, dos Transportes, da Agricultura, do Meio Ambiente da Cultura e do Planejamento.

A manifestação começou pacífica, mas rapidamente degenerou em violência cerca das 13:30 locais (15:30 em Lisboa), quando os manifestantes tentaram aproximar-se do Congresso.

Os organizadores do protesto, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), reivindicam que a presença de pelo menos 150 mil pessoas.

A manifestação visava inicialmente protestar contra reformas liberais promovidas pelo Governo, mas nos últimos dias o pretexto passou também a ser a destituição de Michel Temer e a realização de eleições diretas no país.