À margem da reunião do executivo municipal, Eduardo Vítor Rodrigues contou aos jornalistas que os 15 milhões de euros englobam o aumento das despesas correntes e as perdas de receitas.

Contudo, e na sequência da possibilidade De as despesas dos municípios com o combate à pandemia serem financiadas através do Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE), o autarca acredita vir a ter “alguma comparticipação”.

“Não vamos receber na íntegra, mas seremos ressarcidos em parte. É justo que haja estas verbas para comparticipar despesas que não eram dos municípios, mas que eles assumiram”, entendeu.

As despesas dos municípios com o combate à pandemia de covid-19 vão ser financiadas através do Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE), que tem uma dotação total de 55 milhões de euros, anunciou o Governo em abril.

De acordo com o Governo, os municípios serão as únicas entidades beneficiárias do FSUE, “tendo em conta o papel fundamental e insubstituível que as autarquias locais têm desempenhado na resposta à emergência social e sanitária provocada pela pandemia na prevenção, proteção e apoio à população e, em especial, aos grupos mais vulneráveis”.