A informação foi avançada à Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) pelo ministro da Administração Interna durante uma reunião de apresentação da nova direção da ASPP, liderada por Paulo Santos.

No final do encontro, o presidente da ASPP disse à Lusa que o ministro Eduardo Cabrita avançou que em março vão ser retomadas as negociações que estavam a decorrer antes da pandemia de covid-19 e os assuntos a abordar nas primeiras reuniões com os sindicatos vão ser as questões relacionadas com a reestruturação dos suplementos e higiene, saúde e segurança no trabalho.

Paulo Santos precisou que no âmbito destas negociações terá que estar também em cima da mesa o subsídio de risco, uma vez que foi aprovado no Orçamento do Estado deste ano, tendo o ministro mostrado interesse em resolver a questão.

O sindicalista considerou importante que sejam retomadas as negociações.

Na reunião, a nova direção da ASPP entregou um caderno reivindicativo, no qual constam os principais problemas dos polícias à espera de resolução, como a atribuição do subsídio de risco, revisão dos suplementos, recrutamento de novos agentes, diminuição da percentagem paga mensalmente para os serviços de saúde da PSP e pré-aposentação.

Sobre a vacinação contra a covid-19 na PSP, Paulo Santos referiu que há polícias que já estão a ser convocados, devendo o processo iniciar-se dentro de “um ou dois dias” num total de 10 mil elementos.

Em comunicado relativo a esta reunião, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, lembrou “o trabalho que está a ser feito na modernização nas Forças de Segurança, nomeadamente através de soluções de serviços partilhados, através da gradual integração das estruturas de apoio técnico-administrativo e de suporte logístico, simplificando-as e eliminando redundâncias”.

O ministro garantiu ainda o “empenho no trabalho de revisão, com os representantes das estruturas sindicais, do subsídio de risco e do suplemento remuneratório para os profissionais das Forças de Segurança”,  que consta no Orçamento do Estado para 2021.

Da reunião resultou ainda, segundo o MAI, a vontade da prossecução do diálogo com a  ASPP,” valorizando o contributo das associações sindicais para a definição de uma estratégia o mais consensual possível para a evolução da PSP”, conclui o comunicado.

[Notícia atualizada às 20:33]

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