Segundo o relatório, que é elaborado com base em dados comunicados diariamente pelas autoridades nacionais de cada país, mais de 207.838.740 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Nas últimas 24 horas, foram contabilizadas 8.388 novas mortes e 636.698 novos casos de covid-19 em todo o mundo.

A grande maioria dos pacientes acaba por recuperar, mas uma parte – ainda mal avaliada – mantém os sintomas durante semanas ou até meses.

Os países que registaram maior número de mortes nos seus relatórios mais recentes foram a Indonésia, com 1.180 novas mortes, a Rússia, com 805, e os Estados Unidos, com 684 vítimas mortais.

Os Estados Unidos são o país mais afetado, tanto em termos de mortes como de número de casos, com 622.321 mortes para 36.888.978 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 569.492 mortes e 20.378.570 casos, a Índia, com 432.079 mortes (32.250.679 casos), o México, com 248.652 mortes (3.108.438 casos), e o Peru, com 197.487 mortes (2.134.365 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 599 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), pela Bósnia (296), pela República Checa (284), pelo Brasil (268) e, finalmente, pela Macedónia do Norte (267).

A região da América Latina e Caraíbas totalizava hoje, às 10:00 GMT (11:00 em Lisboa) 1.408.312 mortes para 42.156.184 casos, enquanto a Europa contabilizava 1.223.973 mortes e 60.856.194 casos.

A Ásia somava, à mesma hora, 732.695 mortes em 47.670.385 casos, e a região dos Estados Unidos e Canadá registava 649.023 mortes em 38.342.003 casos.

O continente africano tinha 184.472 mortes em 7.294.257 casos, enquanto o Médio Oriente somava 170.375 mortes em 11.419.102 casos e a Oceânia apresentava 1.577 mortes em 100.617 casos.

A avaliação apresentada diariamente pela AFP é realizada com base em dados recolhidos pelas delegações da agência junto das autoridades nacionais competentes e com informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades ou publicação tardia dos dados, os números da evolução das últimas 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

Além disso, os números excluem as revisões feitas ‘a posteriori’ por organismos de estatística, que, às vezes, concluem ter-se registado um número muito superior de óbitos.

A OMS chega a estimar, levando em consideração o excesso de mortalidade direta e indiretamente associada à covid-19, que os resultados da pandemia possam ser duas a três vezes superiores aos apresentados oficialmente.

Uma parte significativa dos casos menos graves ou assintomáticos também permanece não detetada, apesar da intensificação do rastreamento em muitos países.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.