Ursula von der Leyen foi recebida hoje em audiência no Vaticano pelo papa Francisco e encontrou-se mais tarde com o secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, e com o secretário para as Relações com os Estados, Paul Richard Gallagher, com quem também discutiu as conclusões da conferência sobre o Futuro da Europa “e as suas consequências para a futura configuração da União”.

“Estou muito feliz por me encontrar de novo com Sua Santidade o Papa Francisco em Roma. Estamos com todos aqueles que sofrem com a destruição na Ucrânia. Esta guerra tem de acabar, trazendo a paz de volta à Europa”, escreveu von der Leyen no Twitter.

Durante a reunião, que durou cerca de 20 minutos, o Papa Francisco deu-lhe alguns dos seus escritos e a última mensagem do Dia da Paz, bem como um medalhão de bronze com uma mulher em primeiro plano com um bebé e um barco migrante ao fundo e a mensagem: “Enchamos as mãos de outras mãos”.

No que é a segunda reunião entre os dois, depois de maio do ano passado, a presidente da Comissão Europeia apresentou ao pontífice um volume sobre a escola de arquitetura, design e artes plásticas de Bauhaus e uma fotografia de um projeto de planeamento urbano sustentável.

Von der Leyen deslocou-se a Roma, na quinta-feira, para o primeiro Festival sobre o Novo Bauhaus Europeu, iniciativa lançada pela Comissão Europeia com o objetivo de redefinir através da arquitetura e do design o modo de vida e o sistema cultural e económico europeu.

Von de Leyen também participou na conferência organizada pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais sob o título “Rebuilding the Future for People and Planet”, organizada por este organismo do Vaticano e pela Bauhaus Earth.

A presidente da Comissão Europeia anunciou, entretanto, que se deslocará a Israel nos dias 13 e 14 de junho para aprofundar as relações bilaterais entre aquele país e a União Europeia (UE) e discutir, entre outras questões, a cooperação energética.

Segundo informação da Comissão Europeia, Von der Leyen irá encontrar-se com representantes do governo israelita e discutirá a resposta global à crise alimentar e a situação no Médio Oriente.

A UE tem um acordo de associação com Israel desde 2000 que abrange o diálogo político, a liberdade de estabelecimento e liberalização de serviços, a livre circulação de capitais e a cooperação económica e social.

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