O pontífice foi internado no hospital Gemelli, em Roma, na quarta-feira, para o que o Vaticano disse inicialmente serem exames programados, depois das queixas deste por dificuldades respiratórias.

A equipa médica disse, contudo, num comunicado na noite de quinta-feira que Francisco estava a sofrer de uma "bronquite infecciosa que exigia a administração de antibióticos".

O tratamento resultou numa "melhoria acentuada no seu estado de saúde" e o pontífice pode voltar para casa, no Vaticano, "nos próximos dias".

Na manhã de quinta-feira, o papa estava a sentir-se bem o suficiente para comer, rezar e trabalhar na sua suite particular no décimo andar do hospital, segundo o Vaticano.

"A noite passada também a passou pacificamente", disse a fonte na manhã desta sexta-feira.

A doença do papa, apenas algumas semanas depois de completar 10 anos como chefe da Igreja Católica mundial, gerou preocupação generalizada e também alimentou especulações sobre o seu futuro.

O argentino, que teve parte de um pulmão removido quando jovem, sofreu problemas de saúde crescentes nos últimos anos e foi o seu segundo internamento desde 2021.

A doença do papa levantou dúvidas sobre se participará dos cultos na Semana Santa e na Páscoa, o feriado mais importante do cristianismo.

Francisco normalmente presidiria as celebrações, que começam neste fim de semana com o domingo de Ramos.