Em Braga, no encerramento da XI Assembleia da Organização Regional de Braga do partido, Jerónimo de Sousa lembrou que o PCP apresentou, “logo nas primeiras horas” de funcionamento do novo parlamento, a proposta de aumento do Salário Mínimo Nacional para 850 euros, “enquanto peça para o aumento geral dos salários, que ganha agora ainda maior acuidade”.

“Durante a campanha eleitoral, todos disseram que eram a favor do aumento dos salários. Veremos agora como se situa cada um. Até agora, e apesar de já terem sido apresentadas mais de três dezenas de projetos, ainda só os do PCP se referem aos salários e direitos dos trabalhadores”, vincou.

Jerónimo de Sousa sublinhou que o PCP decidiu “dar prioridade aos salários, ao pagamento do trabalho suplementar, à avaliação dos trabalhadores da Administração Pública e aos direitos dos trabalhadores por turnos".

“Cada um faz as escolhas que entende”, afirmou, em jeito de crítica aos restantes partidos por ainda não se terem pronunciado sobre o aumento dos salários.

Apontou também baterias ao anterior ministro das Finanças, por ter dito que os aumentos dos preços decorrentes da guerra na Ucrânia “não se deveriam refletir nos salários”.

“Ou seja, em Portugal pode aumentar tudo, a fatura da eletricidade, do gás, os combustíveis, os alimentos, a única coisa que não pode aumentar são os salários”, criticou o líder do PCP.

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