“É para o PCP da maior justiça que sejam adotadas medidas imediatas de valorização de todas as pensões, assegurando a reposição do poder de compra com um aumento mínimo de 20 euros em todas elas”, disse Jerónimo de Sousa, no encerramento de uma sessão promovida pelo partido, intitulada “Aumento extraordinário de todas as Pensões. Envelhecer com qualidade de vida”, em Lisboa.

O dirigente comunista alegou que o aumento de dez euros de todas as pensões “não responde à situação que se vive e que mudou substancialmente” nos últimos meses e que “não é o aumento das pensões que gerará inflação”.

“Não se pode aceitar, como defende António Costa, que sejam os salários e as reformas, e não os lucros especulativos, a servir injustamente de travão à inflação, acentuando as desigualdades e o empobrecimento das populações”, prosseguiu o membro do Comité Central do PCP.

Depois de ouvir intervenções de pensionistas, Jerónimo de Sousa advogou que “envelhecimento ativo não pode” ser sinónimo de “hipotecar o direito a envelhecer com direito”, culpabilizando os socialistas pelas opções feitas ao longo dos últimos anos.

“Quando uma pensão de 600 euros já perdeu até março 30 euros, com um corte que a reduz para 570 euros, o poder de compra terá que ser reposto”, elaborou.

No final da intervenção, o secretário-geral comunista fez um apelo à participação nas iniciativas que o partido vai dinamizar por ocasião do 48.º aniversário do 25 de Abril, que coincidem com “um momento particular da afirmação da luta”.

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