“Houve um lapso“, explicou Henrique Mendes, porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) à Lusa.

A informação tinha prestada por aquele responsável após a detenção de quatro suspeitos de envolvimento em raptos em Maputo.

Os quatro detidos apresentados na segunda-feira são suspeitos de ter estado envolvidos no rapto de uma cidadã com nacionalidade portuguesa, à porta do consulado português em Maputo, em abril de 2021, e não de terem sequestrado uma colaboradora da embaixada em dezembro, como referido.

A referência tinha surgido no elencar de cinco raptos em que a quadrilha terá estado envolvida.

O erro terá surgido a partir da interpretação dos dados fornecidos pelos suspeitos, explicou o porta-voz à Lusa.

O caso aconteceu há quase um ano.

Uma mulher de 49 anos residente no norte de Moçambique e com nacionalidade portuguesa, foi raptada a 13 de abril de 2021 ao sair do Consulado Geral de Portugal em Maputo e libertada a 28 de maio, sem mais detalhes.

Entretanto, o consulado reforçou a segurança nas instalações: os telemóveis ficam num cacifo à entrada, há rastreio dos visitantes com detetor de metais, película refletora nos vidros que dão para a rua e polícias armados em permanência nas imediações.

Algumas cidades moçambicanas, principalmente a capital do país, voltaram a ser assoladas desde 2020 por uma onda de raptos, visando principalmente homens de negócios ou seus familiares.

Em novembro de 2021, a Polícia da República de Moçambique lançou a formação de uma força mista para responder a este tipo de crime, um grupo de oficiais que vão ser capacitados por especialistas ruandeses.

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