“A organização captou clientes através de eventos realizados, não só em Espanha, mas também em Portugal e França, o que serviu para projetar uma imagem internacional”, segundo comunicado da Polícia Nacional espanhola divulgado hoje.

A investigação sobre este caso foi iniciada em 2016 depois de uma queixa feita por uma associação de 274 pessoas, a maioria das quais francesas.

Segundo a polícia espanhola, a maioria dos detidos são os dirigentes da organização, assim como os recrutadores mais importantes de clientes.

Numa primeira etapa, a empresa desmantelada oferecia, a partir dos arredores de Sevilha, a adesão a um clube de viagens, mediante a oferta de pacotes turísticos com descontos em diferentes cadeias hoteleiras de prestígio que tinham por base acordos entre a rede e o setor hoteleiro, que eram inexistentes.

Numa segunda fase, a partir de dezembro de 2014, a empresa fraudulenta deixou de lado os pacotes turísticos e evoluiu para o mundo do marketing online, oferecendo pacotes publicitários.

O modelo de negócio estava centrado numa ferramenta que determinava a popularidade de uma página da internet, oferecendo aos clientes o aumento do valor das suas empresas.

A captação de clientes/parceiros baseava-se no “boca a boca” e em eventos realizados “não só em Espanha, mas também em Portugal e França, que serviram para projetar uma imagem internacional”.

A Polícia Nacional espanhola recorda que “neste tipo de fraude, os vigaristas usam o dinheiro dos novos clientes para pagar as comissões prometidas aos clientes mais antigos e, assim, não levantam suspeitas”.

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