Os dados são da Guarda Fronteiriça polaca e divulgados pelo governo através de um relatório semanal, indicando que, do total, mais de 33.600 tentativas foram travadas e também que houve na última semana menos tentativas de passagem da fronteira da Bielorrússia para a Polónia.

No período de 20 a 26 de dezembro, o número de tentativas de passagem ilegal da fronteira foi de 309, contra 461 na semana anterior, refere o relatório, enviado à Lusa pela embaixada da Polónia em Lisboa.

Na última semana terão também sido impedidas 236 tentativas de entradas irregulares na Polónia e portanto no espaço da União Europeia (UE).

Desde o início do ano, 16 nacionais de países terceiros foram presos ou julgados neste contexto, revelaram ainda as autoridades polacas.

Desde o final do verão que a Polónia, mas também a Lituânia, enfrentam uma vaga migratória de cidadãos oriundos de países do Médio Oriente e da Ásia Central, que desejam entrar na Europa.

O Governo polaco considera esta crise na fronteira uma “guerra híbrida” lançada por Minsk para “destabilizar a UE” e aprovou a construção de um muro fronteiriço com um custo superior a 300 milhões de euros.

Varsóvia e a UE acusam o regime bielorrusso, liderado pelo Presidente Alexander Lukashenko, de “instrumentalização de migrantes”, ao incentivar a chegada de milhares de pessoas, sobretudo à fronteira polaca, com a atribuição de vistos por razões de suposto turismo e promessas de uma entrada fácil na Europa.

Centenas destes migrantes permaneceram durante meses acampados naquela região e pelo menos 14 já morreram de hipotermia devido às condições precárias em que viviam.

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