No início da reunião na Sala Oval da Casa Branca, em Washington, Trump considerou que Orbán é um “homem duro” mas “respeitado” em toda a Europa, e elogiou as suas ações.

“Fez um bom trabalho e garantiu a segurança do seu país”, disse o Presidente dos Estados Unidos, considerando que Orbán fez “o que estava certo na imigração”.

Trump considerou que os “terríveis” problemas que a Europa está a enfrentar se devem a escolhas “diferentes” das que teve o líder nacionalista anti-imigração, numa alusão velada à decisão da chanceler alemã, Angela Merkel, de abrir as fronteiras aos refugiados sírios em 2015.

Este encontro realça a proximidade ideológica de Trump e Orbán e acontece a menos de duas semanas das eleições europeias, que estão a ser marcadas pelo possível fortalecimento da extrema-direita.

Em setembro, o primeiro-ministro húngaro, que está no poder desde 2010, considerou Donald Trump o “ícone” do movimento nacionalista.

Anteriormente, na administração democrata de Barack Obama, Viktor Orbán tinha sido criticado pelos seus ataques à democracia, à liberdade de imprensa, à justiça e à sociedade civil.