Embora tenha salientado o impacto da vacinação na redução da mortalidade e hospitalizações, o primeiro-ministro, Boris Johnson, reconheceu, numa conferência de imprensa, que o país continua numa situação difícil.

“Temos números mais elevados casos de casos, mais milhares” do que há um ano, sublinhou, lembrando que “a doença continua a representar um risco”.

Na segunda-feira, o Reino Unido tinha registado 61 mortes e 30.825 novos casos, mas os dados relativos ao fim-de-semana são normalmente mais baixos devido ao atraso no processamento.

Nos últimos sete dias, entre 08 e 14 de setembro, a média diária foi de 138 mortes e 32.969 casos, o que corresponde a uma subida de 1,6% no número de mortes e uma descida de 14,3% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.

Desde o início da pandemia, foram notificados 134.446 óbitos devido a covid-19 no Reino Unido.

A média diária de hospitalizações foi de 1.005 entre 03 e 09 de setembro, um aumento de 5% face aos sete dias anteriores.

Na segunda-feira estava internados 8.413 pacientes, o número mais alto desde março, dos quais 1.056 em unidades de cuidados intensivos e com ventilador.

Nas passadas 24 horas foram administradas 80.081 vacinas no país.

Atualmente, 89,2% da população com mais de 16 anos foi imunizada com uma primeira dose e 81,2% tem a vacinação completa.

Hoje, o Governo anunciou que vai iniciar na próxima semana a administração de uma terceira dose de reforço a maiores de 50 anos, um dia após ter revelado que iria estender em breve a vacinação a adolescente entre os 12 e 15 anos.

A covid-19 provocou pelo menos 4.636.530 mortes em todo o mundo, entre mais de 225,18 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.872 pessoas e foram contabilizados 1.057.100 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.