Os manifestantes, muitos deles sem máscara e sem cumprirem as regras de distanciamento físico, exigiram a reabertura de bares, restaurantes e lojas, e pediram a demissão do Governo, de acordo com a Rádio Praga.

O Governo checo anunciou, na quinta-feira, que irá prolongar o encerramento de restaurantes e do comércio de bens não-essenciais, assim como das restrições à circulação, até 22 de janeiro, mais 12 dias do que o inicialmente previsto.

A República Checa é um dos países europeus que apresentam as taxas mais elevadas de infeção pelo novo coronavírus e tem, atualmente, a segundo maior taxa de incidência da União Europeia, tendo em conta os casos acumulados nas duas últimas semana por 100 mil habitantes.

Na sexta-feira, o ministro da Saúde checo, Jan Blatny, disse que, devido à taxa de saturação dos hospitais, o Governo não estava a considerar relaxar as medidas de contenção da pandemia de covid-19.

No sábado, a República Checa registou 8.400 novos casos de infeção de covid-19, depois de na quinta-feira ter sido atingido o recorde de novos casos, com 17.668 positivos, mais 68% do que no mesmo dia da semana passada.

Contudo, durante o fim de semana são habitualmente realizados menos testes.

Apesar do aumento do números de novos casos, estão neste momento internadas nos hospitais menos 660 pessoas do que na semana passada.

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