"Hoje é 11 de setembro, data de um desastre apocalíptico, e da Igreja, no turbilhão de notícias nas últimas semanas”, disse o arcebispo, em referência ao abuso sexual.

"No entanto (a nossa catástrofe) não está associada a uma única data, mas a muitos dias, a muitos anos e a incontáveis vítimas", acrescentou o "homem forte" do Vaticano durante o pontificado do papa Ratzinger.

Gaenswein usou a comparação entre os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos e o “terremoto” na Igreja Católica criado pelas revelações sobre décadas de abuso sexual durante a apresentação hoje do livro "A opção Bento" de Rod Dreher, que decorreu no parlamento italiano.

"Ninguém atacou a Igreja de Cristo com aviões cheios de passageiros. A Basílica de São Pedro ainda está de pé", disse adiantando, contudo que as notícias recentes deram conta de quantas pessoas foram irremediavelmente feridas por sacerdotes da Igreja Católica.

O arcebispo referia-se às conclusões do Supremo Tribunal da Pensilvânia (EUA) que documenta 300 casos de padres abusadores em seis dioceses e identifica cerca de 1.000 crianças vítimas.

Gaenswein defendeu o papel do papa Bento XVI na luta contra estes casos que durante o seu pontificado descreveu os abusos do clero como um ataque à Igreja vindo de dentro.

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